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#MRTnoPSOL
LGBT são mais de 20% de delegados do I Congreso do MRT
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A profunda polarização sobre os direitos dos LGBT aberta nas jornadas de Junho com a luta da juventude contra Feliciano e seu projeto reacionário de Cura-Gay e seguida nos debates nas eleições do ano passado levaram as capa dos principais jornais, programas de TV e intensos debates entre prós e contras dentro dos locais de estudo e trabalho.

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Os 33 participantes LGBT no I Congresso Nacional do MRT expressavam a profunda intervenção desde os sindicatos e as entidades estudantis a defesa dos setores oprimidos, com experiências como o debate sobre Machismo, Homofobia e Transfobia durante a greve de 118 dias organizada pela Secretaria de Mulheres do Sintusp , a luta vitoriosa na prefeitura da USP contra os assédios homofóbicos que conquistou o afastamento dos chefes e o combate a Emenda da Opressão que retirou o debate de gênero das escolas.

Virgínia Guitzel, dirigente do MRT e militante do grupo de mulheres Pão e Rosas participou os três dias de Congresso e comentou que "O amplo alcance do Esquerda Diário nos permitiu a chegar a milhares de LGBT e dar realmente voz aos mais oprimidos com denúncias cotidianas dos assédios, agressões, abusos e assassinatos fruto da LGBTfobia e do machismo. Como o assassinato de Laura Vermont, onde entrevistamos sua mãe que segue lutando por justiça ou a escandalosa tortura de Verônica Bolina são parte do perfil que nossa juventude vem construindo de tribuna do povo".

Continuou: "Buscamos com a sessão Gênero e Sexualidade no Esquerda Diário demonstrar que o fortalecimento da direita e de setores reacionários se combina hoje com um giro a direita do governo Dilma que é um governo tão covarde que o mais longe que foi sobre defender os LGBT foi colorir a foto da presidente. Uma grande demagogia para um governo que nunca pautou e defendeu os direitos LGBT, pelo contrário como sabemos Dilma e o PT abriu espaço para a igreja católica, os fundamentalistas evangélicos e os mais reacionários do parlamento com seus acordos e resultou em mais ataques e submissão aos oprimidos".

Adriano Favarin, coordenador da Secretaria de Diversidade Sexual e LGBT do SINTUSP ressaltou a presença de mais de uma dezena de LGBTs trabalhadores no Congresso: "a importante atuação do MRT nos últimos anos, buscando sempre ligar a luta contra a homofobia e colocar em evidência as pautas das LGBT’s nos processos de luta de classes, foi fundamental para termos hoje trabalhadores da USP, professores da rede pública e trabalhadoras do telemarketing em nossas fileiras. Para barrar as políticas conservadoras das bancadas fundamentalistas é necessário colocarmos o movimento LGBT nas ruas ao lado das lutas gerais de cada categoria da classe trabalhadores, pois em bancários, correios, petroleiros, funcionalismo público, metalúrgicos, professores, metroviários e na construção civil existem inúmeros operários dispostos a se colocar em defesa das demandas dos homossexuais, na medida em que também estejamos com eles na defesa de suas lutas contra a patronal e os governos!"

Virgínia concluiu dizendo que "fruto dos debates destes três dias, nós que há anos viemos contruindo o grupo de mulheres Pão e Rosas, classista e revolucionário, com dezenas de trabalhadores de diversas categorias e estudantes de universidades públicas e privadas estamos convocando um Encontro Nacional de Mulheres e LGBT para lutar por nossos direitos. Para que Feliciano, Cunha e Bolsonaro não se fortaleçam, nos organizemos para impedir que a crise do PT seja capitalizada pela direita. É com essas experiências e este desafio de oferecer uma alternativa à esquerda para os oprimidos que aprovamos também a batalha pela entrada do #MRTnoPSOL".

 
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