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CAMPANHA #ToComEdmilson
Edmilson Rodrigues, deputado federal do PSOL, é ameaçado de morte
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O Esquerda Diário se solidariza com o deputado federal pelo PSOL do Pará, Edmilson Rodrigues, que recebeu ameaças de morte por integrantes de grupos de extermínio investigados em janeiro passado, na CPI da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), quando o psolista ainda exercia mandato parlamentar no estado. Também estão sendo ameaçados o deputado estadual Carlos Bordalo (PT) e o promotor de justiça de Belém Armando Brasil. Edmilson foi o autor da CPI e Bordalo o relator. A CPI denunciou pessoas, entre civis, empresário, policiais e ex-policiais. Neste vídeo, Edmilson Rodrigues denuncia o caso que teria levado a essa ameaça.

O PSOL lançou a campanha em defesa de Edmilson nas redes sociais, com o lema #tocomedmilson, que merece apoio de toda a esquerda e de defensores dos direitos democráticos e dos direitos humanos.

Abaixo publicamos manifesto de personalidades e entidades defensoras dos direitos humanos que saíram em defesa de Edmilson Rodrigues:

Sobre as ameaças de grupos de extermínio a defensores(as) de direitos humanos, parlamentares, promotores, familiares de vítimas e testemunhas:

As instituições que fazem parte da sociedade civil paraense consideram inaceitável que o estado democrático e o direito à vida continuem a ser corriqueiramente ameaçados por grupos de extermínio ou milícias no Pará, muitas vezes com a participação de agentes de segurança pública.

Nesta semana, em plena visita da CPI do congresso nacional que investiga o extermínio da juventude negra, tomamos conhecimento de ameaças contra a vida dos parlamentares Edmilson Rodrigues (Psol) e Carlos Bordalo (PT), do Promotor de justiça Armando Brasil e agora também contra vida da ouvidora de segurança pública Eliana Fonseca que também é militante da SDDH e do MMCC.

Ainda no início deste ano, milicianos já haviam ameaçado o jovem militante Alex Pamplona, que era um dos defensores de direitos humanos que vinha acompanhando de perto o caso da Chacina de Belém e os trabalhos da CPI das milícias, instalada na Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA). Estes fatos já são do conhecimento do secretário de segurança pública e do Delegado Geral da Polícia Civil do estado.

A SDDH, o MMCC e demais entidades que assinam esta nota não admitem estes atentados e a continuidade dessa situação de terror que tem sido recorrente no Pará. Exigimos providências urgentes para investigar todos os fatos relacionados a estes crimes, e para a garantia da vida, segurança e integridade das autoridades, do Ministério Público, de parlamentares, da ouvidora Eliana Fonseca e também dos familiares de vítimas e testemunhas, sob pena de acionarmos mecanismos internacionais de proteção como a Comissão de Direitos Humanos da OEA e ONU.

Queremos a prevalência da justiça e da democracia.
Não à impunidade!

Assinam esta Nota Pública:
SDDH - Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos;
MMCC – Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade;
MNDH - Movimento Nacional de Direitos Humanos;
CEDECA – Emaús;
Levante Popular da Juventude;
Consulta Popular;
Movimento de Mulheres Feministas - MARIAS;
Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB);
Pastorais sociais da CNBB Regional Norte II;
Comissão Pastoral da Terra- Pará;
Oblatos de Maria Imaculada;
CNBB Regional Norte II;
Comissão Pastoral da Terra /PA;
CEB’s Norte II;
Pastoral do Meno;
Pastoral da Comunicação
Pastorais Sociais da CNBB Regional Norte II

 
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