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PRIVATIZAÇÃO DO METRÔ
Depois de terceirizar bilheterias, Metrô corta adicionais de funcionários na Linha 5
Redação

Funcionários de estação na Linha 5-Lilás do Metrô foram informados que não irão mais receber o adicional de risco de vida e o auxílio de quebra de caixa, perdendo assim quase um terço dos salários. Terceirização das bilheterias é o motivo alegado pela companhia.

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Os funcionários de estação da linha 5-lilás foram surpreendidos no início desse mês quando receberam o salário de setembro e notaram que não haviam recebido o adicional de risco de vida e o auxílio de quebra de caixa.

O metrô informou em uma curta mensagem que os adicionais são apenas para os funcionários que exercem função de bilheteria, função que os funcionários de estação são impedidos de fazer na linha 5 desde o início de setembro, quando a terceirizada Liderança Serviços assumiu a função em toda a linha.

Entretanto, não é só na bilheteria que o funcionário de estação corre risco de vida, mas também nas catracas, nas plataformas ou quando desce na via do trem para auxiliar em acidentes ou falhas. Agora, além de não pagar o adicional de 30% por periculosidade aos trabalhadores diariamente expostos nas estações, ainda extinguem o adicional de risco de vida, que com seus 15% compensava um pouco essa ausência.

Com a linha 5 seguindo em compasso de espera pela privatização, os funcionários vivem um clima de incerteza e não sabem quanto tempo permanecerão nem quando serão transferidos para outras estações caso a privatização se concretize. Enquanto permanecerem lá, terão descontados a partir de agora quase um terço dos salários que seus colegas de função em outras linhas.

Mais do que nunca é necessário que o PT e o PCdoB abandonem a passividade e ajudem na construção de uma luta unificada contra as privatizações no estado de São Paulo, com assembleias de base e uma coordenação real entre as categorias e lutas, para retomar o caminho das mobilizações e barrar os ajustes e privatizações. É necessário uma greve para barrar a privatização! Somente a organização da categoria pela base pode impor para a burocracia que é maioria no sindicato uma mobilização séria.

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