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ATAQUE À PARADA LGBT DE COPACABANA
Crivella corta financiamento da parada LGBT, que tentará "vaquinha" para poder ser feita
Redação
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Após isenções milionárias para empresas de ônibus e um gasto de R$ 2 milhões para placar digital de votações na Câmara Municipal, a prefeitura do Rio se nega a dar um centavo para apoiara segunda maior parada LGBT do país.

Não seria de se esperar algo diferente do prefeito-bispo, ligado à Igreja Universal que é conhecida por sua postura LGBTfóbica. Assim, os organizadores da parada LGBT de Copacabana dizem que terão que procurar formas alternativas para bancar os R$ 600 mil dos custos de organização do evento.

Uma das formas de financiamento que buscam é um financiamento coletivo no site da Benfeitoria, a partir da próxima segunda-feira. Além disso, tentarão arrecadar recursos com empresas privadas.

A parada estava prevista para ocorrer no dia 15 de outubro, mas com o corte de financiamento da prefeitura foi adiada para 19 de novembro.

A Riotur afirmou que a prefeitura não possui recursos próprios para bancar a parada - apesar dos gastos exorbitantes em isenções para capitalistas, por exemplo, que extrapolam em mais de cem vezes os custos de todo o evento - e que buscou parcerias privadas para o financiamento, mas afirma não ter encontrado "nenhum interessado". A Secretaria Municipal de Cultura, por sua vez, propôs como "alternativa" à parada o evento chamado Outubro Rosa, com paradas LGBTs no Sambódromo nos dias 31 de outubro e 1 de novembro. Aparentemente, Crivella quer tirar os LGBTs das ruas e confiná-los onde a "sociedade de bem" não precise conviver com eles. É mais uma consequência do comando da cidade nas mãos da Universal.

 
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