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EUA
Trump culpa grupos de esquerda por violência da extrema direita em Charlottesville
Redação

Trump, nesta última terça-feira (15), deixou clara suas verdadeiras opiniões nefastas sobre o conflito ocorrido em Charlottesville entre a denominada “alt-right” (neonazistas, nacionalistas, racistas) e grupos de esquerda antifascistas e antirracistas.

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Em declarações anteriores Trump havia colocado o seguinte discurso: "Todos devemos estar unidos e condenar tudo o que representa o ódio. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Vamos continuar unidos". Porém, com a repercussão das manifestações e dos confrontos, uma declaração tão genérica e ambígua, se sustentou por pouco tempo.

Depois de ser criticado, tanto por republicanos como por democratas, pela ambiguidade de sua primeira declaração, que poderia servir tanto para condenar os manifestantes da “alt-right” como os manifestantes antifascistas e antirracistas, o presidente norte americano mudou o discurso. Disse que os neonazistas, a Ku Klux Klan e os supremacistas brancos eram “repugnantes” e “maus”. Porém, essa posição também não durou muito.

Isso porque não só a ala “moderada” pressionou Trump para condenar as demonstrações de ódio da “alt-right”, os próprios neonazistas, nacionalistas e supremacistas brancos, também exerceram pressão no posicionamento público do presidente. Já é conhecida a afinidade nojenta que Trump compartilha com os grupos de extrema direita nos EUA, que além de terem dado seu apoio durante as eleições, fazem parte integral de seu governo, como é o caso de seu assessor sênior e estrategista chefe, Stephen Bannon, homem de confiança do presidente, que já foi diretor de um site de supremacia branca.

Ontem, finalmente, Trump expôs publicamente aquilo que já era esperado de um presidente xenófobo, racista e machista. Afirmou que “há culpa dos dois lados” e que “nem todas aquelas pessoas eram neonazistas”, estavam lá também, pessoas para protestar contra a derrubada da estátua de Robert E. Lee, um dos principais líderes dos países confederados (que na guerra civil americana defendiam a continuidade da escravidão).

Disse que as manifestações da direita nazista, racista e nacionalista, foram autorizadas, já a presença dos manifestantes de esquerda, não. Para o empresário xenófobo e racista, quem começou o conflito foram os grupos antifascistas e antirracistas, que partiram para a violência.

Depois dessa declaração, Trump foi elogiado por um ex-líder da Ku Klux Klan pela “honestidade e coragem por dizer a verdade sobre Charlottesville e condenar os "terroristas" de esquerda do Black Lives Matter/ Antifascistas.

 
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