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SESSÃO VIRA BALCÃO DE NEGÓCIOS
[AO VIVO] Ministros de Temer são flagrados comprando parlamentares
Redação

Se até a abertura da sessão no plenário o presidente Temer já havia gastado um total de R$ 3,1 bilhões na compra de deputados por meio de emendas, agora mesmo durante a sessão diversos aliados do presidente foram flagrados abordando parlamentares que ainda não divulgaram seus votos."O ministro disse que liberaria", afirmou o deputado Alan Rick (AC).

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Já são inúmeros os relatos de flagrantes de aliados de Temer abordando deputados da lista de "indecisos", tentando, através de cargos e emendas, comprar o apoio dos parlamentares. A equipe da Folha relatou ter presenciado o momento em que o líder do DEM, Efraim Filho (PB), abordou o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o questionou sobre os "assuntos" da Paraíba. Ribeiro respondeu que "está encaminhado". Os dois se abraçaram e sorriram.

Já no relato do Estadão, novamente Efraim Filho, foi flagrado abordando juntamente com o ministro Antonio Imbassahy (PSDB-BA), um dos exonerados do cargo para votar a favor de Temer, o deputado Alan Rick (AC). Rick era do PRB e se filiou ontem ao DEM.

Perguntado depois, o deputado Alan Rick não ousou nem desmentir, "Aloquei um emenda impositiva para reforma do prédio da Funasa, mas ela nunca foi liberada pelo governo. O ministro disse que liberaria", contou o parlamentar do Acre.

O nível de cara de pau dos deputados extrapolou todos os limites quando o deputado Carlos Gaguim (Podemos-TO) foi à tribuna conclamar os ministros de Temer –vários deles no plenário– a continuar a liberar verbas para as emendas.

Temer não tem poupado, e gastado toda a artilharia para se safar da denúncia. Ao todo, treze deputados reassumiram seus mandatos hoje para participarem da votação. Destes 13, dez foram de ministros que voltaram à Câmara.

Durante a manhã desta quarta, quando aliados de Temer buscavam quorum para abrir a votação da denúncia contra o presidente, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) ligou até para o colega Roberto Balestra (PP-GO), que disse estar de licença médica. Mesmo assim, pediu para para que ele fosse à Câmara.

"Que licença médica? Você está aqui perto? Consegue chegar em quanto tempo?", perguntava Mansur, ao telefone.

 
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