No encerramento do Primeiro Acampamento da Juventude Faísca: 100 Anos da Revolução Russa, militantes da juventude Faísca, composta de muitos jovens negros, rechaçaram a nova ocupação do Rio de Janeiro pelas Forças Armadas.
Na palavras de Carolina Cacau, estudante da UERJ, vemos como esta "suposta medida para combater a violência, só traz, com a ocupação dos morros e comunidades cariocas, um aumento brutal da repressão aos negros e negras. Esse é o projeto que a burguesia têm para solucionar a crise no Rio, fazer sangrar ainda mais a cidade, também com a aprovação das reformas trabalhistas e da previdência".
Desde a sexta feira passada (28) as Forças Armadas, após decreto de Temer, patrulham o Rio de Janeiro. A tragédia das UPP’s já deveria ser o suficiente para comprovar a ineficácia da militarização como resposta à violência. Os únicos resultados deixados pelas UPPs foram centenas de mortes de jovens negros. Da mesma forma, o exército também foi convocado para ajudar na repressão à população na Assembleia Legislativa no começo desse ano, contra o ’pacotão neoliberal’ de Pezão. Estas são as marcas da presença do Exército no Rio de Janeiro a repressão aos trabalhadores e os negros e negras.
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Forcas Armadas no Rio de Janeiro lei e ordem para quem
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