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ARGENTINA - LUTA CONTRA DEMISSÕES NA PEPSICO
#TodosSomosPepsico: jornada de luta tem ato na capital argentina e por todo o país
Redação

Organizações do mais amplo arco sindical e político se somam à marcha dessa terça-feira em Buenos Aires. Às 17:30, ocorrerá a marcha, que fará parte da jornada nacional e internacional de luta em todo o país. Surge uma bandeira na Argentina contra as demissões e o ajuste do governo Macri.

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Segundo analistas da mídia, as imagens da reintegração de posse e da resistência na Pepsico e suas repercussões posteriores foram vistas por mais de 20 milhões de pessoas na imprensa e nas redes sociais. Não há dúvida. Se transformou em um fato político enorme. Para o governo, a oposição e o jornalismo, mas também para milhões de trabalhadores e jovens que veem como os empresários e governos atacam e as cúpulas sindicais olham para o outro lado. Ou traem abertamente, como Rodolfo Daer, dirigente do sindicato dos trabalhadores da indústria de alimentação que disse que as demissões da Pepsico eram aceitáveis e não organizou nenhuma luta.

A partir desse momento, um conflito que tentavam isolar com pressões da repressão, judiciais, ministeriais e multas milionárias da empresa se converteu em um símbolo. Um símbolo de todos os que rechaçam o ajuste do presidente Mauricio Macri e da governadora da província de Buenos Aires, Maria Eugenia Vidal; dos que repudiam a traição da central sindical CGT e viram na Pepsico um exemplo dos que decidem lutar.

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Então, além dessa simpatia que se espalhou pelo país, começaram a se aglutinar, a se reunir, setores cada vez maiores que apoiam a causa dessas operárias e operários que não se conformam em perder nem seu trabalho, nem seus direitos e nem a organização que conquistaram.

Os trabalhadores e delegados da Pepsico tiveram desde o princípio uma linha clara: “golpear junto” com todos os que querem enfrentar essa situação. Como disse Camilo Mones, delegado da comissão interna da fábrica e militante do PTS, quando lançaram a convocatória, “se todos os sindicatos enfrentassem as demissões com a mesma força o governo e as empresas não poderiam avançar como estão fazendo. Por isso nessa jornada nacional queremos que os sindicatos opositores ao governo nacional saiam junto conosco às ruas e mobilizem milhares de trabalhadores”.
E a resposta não tardou. “Pepsico somos todos”, repetiram nesses dias centenas de organizações operárias, delegados de base, inclusive sindicatos que não vinham participando do apoio à luta. De Jujuy à Patagônia.

Com essa força vão encarar essa nova etapa da luta.

Uma bandeira para toda a classe trabalhadora

No sábado, 15, com um público que encheu o auditório do Hotel Bauen, decidiram o próximo passo: nessa terça realizarão uma jornada nacional de luta, que terá como epicentro a marcha em Buenos Aires do Obelisco ao Ministério do Trabalho. Como afirmaram nesse dia, chamam “a todas as organizações a construir massivamente para fazer dessa jornada um dia de luta contundente contra as demissões e começar a colocar um limite às empresas e ao governo de Macri. Exigimos da CGT uma paralisação nacional urgente. Ganhemos as ruas para que se escute com força a voz e a luta de todos os que dizem não às demissões, não à repressão”.

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Desde sábado vêm se somando adesões e convocatórias à marcha. Desde avisos e flyers de sindicatos e comissões internas ao boca a boca. Desde o emotivo vídeo de um dos delegados com suas filhas até as correntes de Whatsapp nos locais de trabalho. “Você não pode faltar”, repetem.

Alguns se comprometeram na própria reunião do Bauen, onde estiveram dirigentes das centrais CTA dos trabalhadores e da CTA Autônoma, de sindicatos da Corrente Federal, de Foetra (trabalhadores da telefonia), AGTSYP (metroviários), ATE Capital, UTE-Ctera, o Sutna nacional (da indústria de pneus), AGD-UBA, Ademys (professores), Cicop (Médicos), a União Ferroviária de Haedo, a oposição da Suteba e dezenas de comissões internas.

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Nesses dias se somaram à convocatória o coletivo Ni Uma Menos, que reúne personalidades e organizações que convocaram as massivas marchas de 3 de junho contra o feminicídio e as “greves de mulheres”. Também o Suteba e a Ctera, assim como difundiram a convocatória entre seus filiados diversos sindicatos da CTA e a Corrente Federal.

O sindicalismo combativo e de esquerda será um dos pilares da convocatória. A partir das comissões internas e ativistas reunidos na Agrupação Bordo da Alimentação (Pepsico, Mondelez, Victoria y Pacheco e outras fábricas), assim como outras comissões internas (Unilever, FelFort). Também estarão agrupações de dezenas de sindicatos privados, estatais e de docentes que já se comunicaram com os delegados da Pepsico para confirmar sua presença.

Além dessa forte e ampla presença operária, estarão ali as principais organizações de direitos humanos. Entre elas Adolfo Pérez Esquivel e o Serpaj; as Mães da Praça de Maio Linha Fundadora, Nora Cortiñas, Mirta Baravalle, Elia Espen e Elsa Pavón; o Encontro Memória, Verdade e Justiça; Maria Victoria Moyano, neta restituída e Alejandrina Barry, filha de desaparecidos.

Também o Coletivo Ni Uma Menos e outras referências do movimento de mulhares que veem nas operárias da Pepsico um exemplo. Estarão os jovens dos centros acadêmicos da Universidade de Buenos Aires (UBA) e de universidades da região metropolitana da capital, também secundaristas e universitários. Junto a docentes universitários, personalidades da cultura e organizações sociais.

Se comprometeram a participar deputados e legisladores de diversas forças políticas que participaram da audiência no Congresso e da reunião de solidariedade no Bauen. Como não podia deixar de ser, estarão Nicolás del Caño (ex-candidato a presidente do PTS pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadires – FIT), Myriam Bregman (deputada nacional do PTS pela FIT), Nathalia González Seligra, Christian Castillo e Patricio del Corro, todos parlamentares do PTS pela FIT, que apoiaram os trabalhadores desde o primeiro dia e estiveram na primeira fileira do rechaço à repressão de quinta que colocou a polícia para despejar os trabalhadores da ocupação da fábrica. Além disso estarão Néstor Pitrola, Marcelo Ramal, Juan Carlos Giordano e outras personalidades da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT). Outras personalidades e organizações de esquerda se comprometeram a participar da marcha, tal como publicamos abaixo dessa nota pois a lista é muito extensa.

Vídeo do Izquierda Diario - Argentina - convocando a marcha dessa terça

Sejamos milhares contra as demissões e a campanha do governo

Depois de haver cometido todas as ilegalidades possíveis, a patronal e o governo querem mostrar os trabalhadores como “intransigentes”, como uma minoria que resiste a aceitar a realidade.

Repetem o absurdo argumento de que “onde está a esquerda ocorrem demissões”, mas o conflito da Pepsico se encarregou de desmenti-los. Não apenas demonstra que onde estão os setores combativos e a esquerda se colocam todas as forças para enfrentar as demissões, mas também que se pode ter uma política para transformar a sua luta em uma grande causa popular. Desde os vizinhos que nesse dia se juntaram com suas panelas, aos comerciantes que escreveram em suas lojas “aqui não vendemos produtos da Pepsico porque deixaram 600 famílias na rua”; desde os trabalhadores da imprensa que se colocaram ao lado dos trabalhadores até os mais diversos sindicatos e organizações que se solidarizam com a sua luta.

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Essa valentia, essa solidariedade e o enorme repúdio à repressão conseguiu além disso que muitos trabalhadores que a empresa havia pressionado para que fechassem o acordo de indenização hoje estejam apoiado a luta pela reincorporação. Como Alejandro, que no sábado disse na reunião no Bauen “está sendo muito importante o que estão fazendo”. Muitos deles estarão na manifestação, desmentindo o governo e a empresa.

Por tudo isso, nessa terça a marcha encabeçada pelos trabalhadores da Pepsico promete ser multitudinária. Isso seria uma conquista de todo o movimento de trabalhadores. Porque como disseram no dia da reunião, servirá então para “fortalecer essa luta e todas as lutas dos trabalhadores e começar a colocar um freio aos ataques dos empresários e a este governo dos CEOs”.

A jornada nacional de luta se estenderá, além disso, para outras províncias onde já se preparam marchas unitárias: Córdoba, Rosario, Neuquén, Rio Negro, Tucumán, Salta, Jujuy, Chubut e Mendoza, entre outras províncias.

Ao final, os trabalhadores anunciaram novas medidas. Não vão abaixar os braços, muito menos agora com toda a força que conseguiram reunir ao seu redor. Junto ao impulsionamento do fundo de luta e o boicote aos produtos da Pepsico, são parte de um novo fôlego para essa luta que já é história.

Nessa terça, novamente, somos todos trabalhadores da Pepsico.

Convocam a marcha junto com a Comissão Interna e trabalhadoras/es da Pepsico Snacks

Adolfo Pérez Esquivel, SERPAJ; Nora Cortinas y Mirta Baravalle, Madres de Plaza de Mayo Línea Fundadora; Nicolás del Caño, Christian Castillo, Myriam Bregman por el PTS en el FIT; Soledad Sosa, Diputada Nacional pelo PO na FIT; Elia Espen, Madre de Plaza de Mayo; Elsa Pavon, Fundadora de Abuelas de Plaza de Mayo; Encuentro Memoria Verdad y Justicia; Colectivo Ni Una Menos; Asociación de Ex Detenidos Desaparecidos, María Victoria Moyano, nieta restituida por Abuelas de Plaza de Mayo, y Alejandrina Barry, hija de desaparecidos, CeProDH; APDH ARGENTINA; CTERA; Mesa nacional de la CTA de los Argentinos; ATE CAPITAL; ATE NACIONAL; ATE Provincia de Buenos Aires; CTA Autónoma Nacional; CTA Autónoma PBA; UTE (Docentes Capital); AGTSYP (Metrodelegados); Frente Telefónico de FOETRA; SUTNA NACIONAL; AGD – UBA; ADEMYS; SUTEBA, Comisión de Reclamos Internos de Mondelez Planta Victoria (ex STANI); Asociación de Abogados y Abogadas Laboralistas (AAL); Movimiento Ecumenico por los Derechos Humanos , Liga Argentina por los Derechos del Hombre, Liberpueblo, HIJOS Zona Oeste; Oscar Schaller ex detenido querellante contra Milani, Comité por la Libertad de Milagro Sala, Carolina Papaleo, actriz; Patricia Walsh, Memoria, Verdad y Justicia Zona Norte; APDH Regional Rosario; Carlos Propato, ex detenido - desaparecido de la Ford; Marian Rosseaux hija de desaparecido (obrero de Gillete); Eduardo Tavani, abogado; León Piasek, abogado laboralista; María de Jesús Perea, abogada equipo de Género Centro Cultural Kichari Huasi; Autodeterminación y Libertad; Alejandro Bodart y Vilma Ripoll MST en Izquierda al Frente; FAMILIARES Y AMIGOS DE LA SANTA CRUZ; FUNDACION MEMORIA HISTORICA;Comisión Interna Felfort; Comisión Interna Knorr Unilever; Comisión Interna Helmans Unilever; Comisión Interna Lodisser; CTA Autónoma regional Mar del Plata; CTA Autónoma Gral. Alvarado; UETTEL; SOESSIT Bs. As. (Sindicato telefónico) SUTNA Seccional San Fernando; Secretario Gral. CICOP; Rubén Allende, CTEP, Secretario General SINDICATO MUNICIPAL CORONEL SUAREZ; Cecilia Bari, ATRANA, Sindicato de Radio Nacional; Ariel Osatinsky, ADIUNT – Tucumán (Docentes Universitarios); Raquel Blas, ATE Mendoza (estatales), Luciano Càceres (AMSAFE, docentes); Sec. Gremial Federación NAC. Docente CTA; Edgardo Bunster Del. gral.; Sec. Gremial Asociación Gremial Hosp Moyano; Antonio Rosselló, Federación Conadu Histórica (docentes universitarios); SPIQyP (Sindicato industria química y petroquiminca); Rubén Schofrin, SiPreBA (Sindicato de Prensa de Buenos Aires); ENRE Sec. Adj. CTA Lanús; Claudia Consiglio, Suteba Escobar; Suteba Berazategui; Suteba Quilmes, CTA Autónoma Berazategui; Comisión Gremial Interna del Banco Provincia de Bs. As. (Seccional Bs. As.); Comisión Interna Fernet Branca; Trabajadores/as de Madygraf (ex Donnelley); Trabajadores de Worcolor; CI Alicorp; Comisión Interna Praxair; Comisión Interna Sealy; Comisión Interna Morvillo; Comisión Interna Interpack; Comisión Interna Smurfi; Comisión Interna KIMBERLY CLARK; Delegados de la Ex ecotrans, Yonathan Ortiz y Agustín Carrera delegados de Aluex ; Merlo, delegado de Firestone; Comisión Interna No Docente Sociales APUBA; Comision Interna Tobacco, de New Press; delegados agrupación naranja INTI Constituyentes; Aldo Busatto, Delegado Aerolíneas Argentinas APTA; Cristian Miguez, delegado Comisión Interna Acindar ; Federico Navarro, delegado Comisión Interna Aluar Madryn; Christian Paletti, delegado del taller San José, Agetesyp; David Carballo, delegado de Tráfico Línea B; José Luis Perea, Coordinador Mesa Nacional ATE-INTA; Comisión Interna Prodalsa; Laura Kohn, Delegada Ministerio de Economía La Plata; Laura Stevani, Delegada Asuntos Agrarios; Agrupación Bordo de la Alimentación Leonardo Norniella; Agrupación Transparente de la Alimentación; Agrupación Naranja de la Alimentación; Agrupación Nacional Naranja de docentes universitarios e investigadores; Trabajadores metalúrgicos Tenaris Siat; Agrupación BORDO grafica; Agrupación Mariano Ferreyra; Lista Gris Ferroviarios; Agrupación Naranja Gráfica; Agrupación Naranja mecánica el mandril Siderca; Organización de trabajadores radicales Gral. Alvarado Mesa de Trabajadores Mendoza UCR; Agrupación Bordó - No Docentes UBA; Agrupación Violeta (Telefónicos) Lista Granate; Agrupación Memoria de los Telefónicos; Agrupación Telefónica El Juglar; Telefonicos En Movimiento (Cta Autonoma)- Lista Granate: (integrada por Las Agrupaciones: Violeta-Naranja-Roja-Telefonicos de Pie- Verde Negra- Alternativa Telefónica) - Agrupación 18 de marzo; Lista Blanca Turquesa – Telefónicos Rosario; Florencia Avalos, Consejera estudiantil del ISFD N°82 Isidro Casanova, Centro de estudiantes del ISFD y T, N °88, San Justo; FULP (Federación Universitaria de La Plata); La Mella-Patria Grande La Plata; Centro de Estudiantes de la Facultad de Bellas Artes; Centro de Estudiantes de la Facultad de Psicología UNLP; Centro de estudiantes Facultad de Arquitectura y Urbanismo UNLP - Agite-UJS, La Victoria Walsh agrupación política estudiantil de la universidad de las Madres de Plaza de Mayo; Julio Gambina, Economista; EAP Rodolfo Walsh centro de Estudiantes del ISFD N° 82, Lucía Batista Lo Blanco - Consejera Directiva por la mayoría en el claustro estudiantil del Consejo Directivo de la Facultad de Filosofía y Letras UBA; Adriana Kenig - Consejera Directiva por la mayoría en el claustro estudiantil del Consejo Directivo de la Facultad de Filosofía y Letras UBA; Melina Michniuk - Consejera Directiva por el claustro estudiantil, Facultad de Psicología UBA; Damian Rivas - Consejero estudiantil de la Junta de Historia, Facultad de Filosofía y Letras UBA; Ariel Garcia Patrich - Consejero estudiantil de la Junta de Filosofía, Facultad de Filosofía y Letras UBA; Leonel Deza - Secretario de unidad obrero estudiantil del Centro de Estudiantes de Ciencias Sociales UBA (CECSo). Miembro por el PTS/FIT de la comisión directiva; Sofia Achigar - Consejera Directiva por el claustro estudiantil Facultad Cs. Sociales UBA (mandato cumplido); Celeste O’Higgins - Consejera por la mayoría estudiantil de Junta de Carrera de Sociología UBA; Pedro Ruax - Consejero por la mayoría en el claustro estudiantil de Junta de Carrera de Ciencias de la Comunicación UBA; Camila Kimei Marful Martínez - Consejera por el claustro estudiantil en la Junta de Carrera de Trabajo Social UBA (mandato cumplido); Mariana Abril Roji - secretaria de la mujer del CEADIG ; Gonzalo Ruarte - Secretaria General del Centro de Estudiantes de Psicología UBA (CEP); Yohana Cardoso Marino - Secretaria de Géneros y Sexualidades del Centro de Estudiantes de Psicología UBA (CEP); Tomas Davila - Presidente de la escuela Técnica 32 Conducción del Centro de Estudiantes de Artes Visuales, Universidad Nacional de Artes, UNA; Mariana Torrez - Consejera Departamental de la Facultad de Artes Visuales – UNA; Comisión de Género y LGTBI del Centro de Estudiantes Artes Dramáticas de la UNA; Susana Gómez - consejera estudiantil en el terciario Alicia Moreau de Justo; Santiago D’ambrosio - secretaria de Género y Diversidad sexual del centro de estudiantes del Alicia Moreau de Justo; Natalia Sposato - Secretaria de la mujer y diversidad sexual del centro de estudiantes del Joaquín V González ; Tatiana Rojas - secretaria antirepresiva del centro de estudiantes del Profesorado Normal N ° 1; Analía Cabral - secretaria Político pedagógica del Centro de Estudiantes del Profesorado Mariano Acosta; Presidencia CEFTS Trabajo Social; CEHCE Humanidades; Vicepresidencia CECIME (Medicina); Facundo Di Filippo – ex legislador + Partido Social, Luis Roa abogado de trabajadores (Agrup. Abogados Norberto Centeno), Guillermo Pajoni (abogado laboralista), Horacio Meguira Director del departamento jurídico de la CTAA, Asociación de trabajadores docentes de la Universidad Nacional de Moreno (se siguen sumando firmas).

 
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