O juiz Sergio Moro condenou Lula a prisão no dia de hoje, quarta feira, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo. Após a sentença, o juiz buscou afastar sua figura pessoal da condenação, colocando-se como um mero julgador imparcial, e que a condenação não lhe traria “qualquer satisfação pessoal”.
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Luis Inácio Lula da Silva foi condenado pelo juiz Sergio Moro no dia de hoje, quarta-feira, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo. Após a sentença, o juiz buscou afastar sua figura pessoal da condenação, colocando-se como um mero julgador imparcial, e que a condenação não lhe traria “qualquer satisfação pessoal”.
“Registre-se que a presente condenação não traz a este julgador qualquer satisfação pessoal, pelo contrário. É de todo lamentável que um ex-presidente da República seja condenado criminalmente, mas a causa disso são os crimes por ele praticados e a culpa não é da regular aplicação da lei. Prevalece, enfim, o ditado “não importa o quão alto você esteja, a lei ainda está acima de você” (uma adaptação livre de “be you never so high the law is above you”)”, afirmou Moro.
Ainda que Moro, busque constantemente reiterar o papel imparcial da Justiça burguesa e da Operação Lava Jato, em particular, as evidências do contrário são várias. Desde a formação de Moro, que recebeu treinamento nos EUA, como comprova documento vazado pelo Wikileaks, a própria forma de atuação da Lava Jato, que se deteve na caça às empresas estatais e gigantes privadas nacionais com papel de destaque internacional; a operação sempre se portou como braço do imperialismo, denunciando os estreitos laços a que ela sempre esteve vinculada.
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