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CORTES NA PESQUISA CIENTÍFICA
Sucateamento da pesquisa científica no país, 2017 tem corte de 44% no investimento
Rafael Barros

Membros da comunidade científica brasileira apresentaram nessa terça-feira (11/07) um quadro da situação da pesquisa científica no Brasil, depois de um corte orçamentário na área que em 2017 se sentiu com 44% a menos de investimento estatal. Cenário de deterioração do orçamento se torna ainda mais catastrófico com os limites impostos pela antiga PEC 55, conhecida como PEC do Fim do Mundo, que com sua aprovação limita os gastos públicos nos próximos 20 anos.

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Membros da comunidade científica brasileira apresentaram nessa terça-feira (11/07) um quadro da situação da pesquisa científica no Brasil, depois de um corte orçamentário na área que em 2017 se sentiu com 44% a menos de investimento estatal. A apresentação foi feita em uma audiência pública interativa na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A audiência foi convocada pelo senador Jorge Vianna (PT-AC) para debater formas de incluir a área no excedente de gastos previstos na Emenda Constitucional 95, a proposta que ficou conhecida como PEC do Fim do Mundo, aprovada no ano passado. A preocupação de muitos dos presentes na audiência se devia ao fato de que a partir de 2018 não só os investimentos federais só poderão aumentar de acordo com a inflação mas também serão usados os gastos de 2017 como parâmetro. A preocupação é também com a constante descida dos investimentos, que em 2010 era de R$9 bi, e neste ano é de R$ 2,5 bi. O presidente da Academia brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, declarou que “o orçamento atual é quase um quarto do de 2010. Essa é a razão pela qual laboratórios estão fechando em vários estados”. Davidovich também falou contra, e chegou a chamar de “pedalada” o desvio de recursos feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação para redução do deficit do orçamento federal.

Fernando Peregrino, presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) deu como exemplo de consequência dos cortes casos como o dos 300 professores da Universidade Estadual do Norte Fluminense que estão sem pagamento há quatro meses.

Com informações da Agência Senado

 
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