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Após dura repressão, vereadores de Curitiba voltam a votar pacote de ajustes fiscais
Redação
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Na manhã desta terça-feira (27), vereadores de Curitiba voltam a votar pacote de ajustes fiscais que tramitam em regime de urgência. A votação ocorre mais uma vez na “Ópera de Arame”, local indicado pela Secretaria de Segurança Pública como mais seguro para garantir a aprovação das propostas e impedir as manifestações.

Há cerca de três semanas a Câmara vem tentando votar o pacote fiscal, mas veio sendo impedida pelas manifestações dos servidores públicos municipais que são contrários às medidas, já que estas afetam diretamente direitos dos funcionários públicos, com mudanças no regime previdenciário, suspensão de promoções, entre outras.

Para garantir a votação que ocorreu na segunda-feira (26), esta foi transferida para o Teatro Ópera de Arame (famoso local turístico da cidade), conforme indicação da Secretaria de Segurança Pública para melhor esquema de segurança, que já iniciou com centenas de policiais presentes no local desde a madrugada. A votação da manhã anterior se deu em meio a muita repressão, com cerca de 20 feridos e manifestantes presos.

O pacote fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN) é formado por 12 propostas que, segundo o prefeito, são necessárias para que a prefeitura consiga garantir a estabilidade das contas e o pagamento dos servidores. Dentre as propostas, quatro já foram aprovadas em primeira instância na votação de ontem, que são: a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal do município, renegociação das dívidas da prefeitura com credores, congelamento do plano de carreira dos servidores e mudança do sistema previdenciário municipal.

Na noite de ontem, o Tribunal de Justiça-PR manteve liminar que impede que a Prefeitura transfira recursos do IPMC (Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Curitiba) para os cofres públicos. A prefeitura quer transferir cerca de R$600 milhões.

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Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

 
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