A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 0,22% e fechou o mês em R$ 3,130 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,31% maior, somando R$ 122,87 bilhões no quinto mês do ano.

O Brasil tem quase metade do seu orçamento usado para pagar esta dívida que, como uma bola de neve, só aumenta.

Não é preciso ser economista para entender estes juros são exorbitantes (3º maior do mundo), e vemos que eles continuam crescendo e sendo religiosamente pagos para garantir mensalmente os lucros dos banqueiros e de um punhado de sanguessugas que recebem todos os tipos de favores políticos, lucrando em cima da miséria dos trabalhadores e do povo.

A grande mídia e o governo Temer querem que aceitemos de qualquer forma que “não há outra saída” para a situação econômica em que o país se encontra, e que se quisermos melhorias precisaremos “engolir o remédio amargo” para poder fechar as contas. Mas eles não dizem que quem engole este remédio somos somente nós, os trabalhadores e o povo, enquanto os banqueiros e os grandes políticos e proprietários seguem suas vidas na luxuosidade.

Pode lhe interessar: Orçamento para 2017: a maior parcela é para dívida pública

Precisamos imediatamente acabar com esta farra e exigir o não pagamento desta dívida, que hoje tem seu custo quatro vezes maior que o valor que o país gasta com educação, por exemplo. Precisamos reverter este dinheiro para atender às nossas necessidades, com serviços públicos que beneficiem a toda a população. Isso, e somente isso, já seria muito mais do que todos os direitos que o governo Temer quer nos cortar, e garantiria a nossa aposentadoria integral, a que eles tanto afirmam ser grande parte da culpa do afogamento dos cofres públicos.

Pode lhe interessar: Por que a dívida pública é uma fraude contra os trabalhadores e não deve ser paga