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FIRJAN pede aprovação das reformas, "trégua partidária" e acordão por indiretas
Pedro Cheuiche
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A Federação das Industrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) propõe trégua aos patrões e políticos corruptos e saída constitucional, que significaria por eleições indiretas. Querem que a crise politica “termine em pizza” e com a aprovação de suas reformas a qualquer custo.

Na semana de maior oscilação do governo golpista de Michel Temer, causada pelas delações da JBS, a Federação de Industrias do Rio de Janeiro propõe abertamente um “acordão”como solução para a crise politica, livrando da culpa os políticos corruptos e toda a corja do empresariado brasileiro.

Com a eminente instabilidade de Michel Temer no poder a Firjan deixa às claras sua posição golpista, querendo estabelecer um novo o pacto institucional na tentativa de impor à população que pague por uma crise criada e alimentada pelos interesses desses grandes empresários.

A saída proposta pela federação é a da saída constitucional, a que aponta para as eleições indiretas, a fim de constituir uma base aliada a seus interesses golpistas para poderem continuar atacando a classe trabalhadora e a periferia a pleno vapor, a despeito da enorme crise que o país se encontra.

Agora, que o pacto institucional golpista começa a sofrer reveses e reviravoltas novas estratégias começam a se alçar.Para a garantia das reformas a Firjan propõe a absurda saída do “acordão” apontando veladamente para as eleições indiretas, livrando da culpa todos os grandes culpados por essa crise: são eles os grandes empresários e a casta corrupta submissa aos interesses do capital.

A solução golpista da Firjan não chega a ser novidade, recentemente o presidente Eduardo Gouveia Vieira declarou em apoio a reforma da previdência que "A população brasileira vai ter que pagar essa conta". Além disso, a Firjan defende com unhas e dentes as isenções bilionárias de Cabral e Pezão que chegam a mais de 180 bilhões ao longo de 10 anos e foi a primeira das federações de industriais a apoiar o golpe.

A federação é também responsável por parte do sistema “S” no Rio de Janeiro, o sistema de ensino técnico e profissionalizante bancado pelo estado e que deveria ser público e gratuito é cobrado e inacessível a grande parte da população, alémde o repasse e as contas não serem transparentes.

Para barrarmos a intenção golpista da elite, cada vez mais sedenta por uma decisão por debaixo dos panos que penalizará toda a população,mais uma vez, faz-se necessária a organização dos estudantes e trabalhadores pela base em todos os locais de trabalho e de estudo. Nesse momento temos que unir nossas forças para a construção da greve geral até barrarmos os ataques e Temer para impor uma nova assembleia constituinte pautada pela luta dos trabalhadores e que revogue as reformas já passadas e imponha que aos capitalistas, os verdadeiros culpados pela crise que paguem por ela.

 
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