O prefeito de São Paulo João Dória declarou à Bloomberg que seria candidato caso fosse escolhido nas prévias do PSDB. Durante uma visita ao prédio da empresa de telecomunicações em Nova York, Dória deu a declaração mais clara de que admite a possibilidade de concorrer à presidência pelo PSDB. No caso, Dória estava visitando o oitavo homem mais rico do mundo, o bilionário Michael Bloomberg.

Na mesma entrevista, Dória fez questão de afirmar sua lealdade à Alckmin, seu padrinho político que visa concorrer o para o mesmo cargo pelo partido. Sobre este possível conflito de interesses, Alckmin declarou que "ninguém vai conseguir (fazer) eu e o João Dória nos distanciarmos".

À Bloomberg, o prefeito de São Paulo também seguiu em sua polêmica com Lula, dizendo que "nem mesmo Lula pode assustar o Brasil". A última declaração de Dória contra Lula foi um vídeo em que o prefeito de São Paulo saca sua carteira de trabalho, porém mostrando apenas a primeira página.

Dória, porém, já atrai para si apoio de setores como a bancada da Bíblia, que pode dividir os apoio à Bolsonaro. Malafaia, Robson Rodovalho das igrejas Universal e Sara Nossa Terra, assim como o líder da bancada religiosa Takyama (PSC-RJ) declararam que apoiariam Dória.