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QUEM PAGA O PATO
Quanto custa o apoio às reformas? Governo perdoa R$26bi em dívidas do agronegócio
Flávia Telles

A corrida dos golpistas para conseguir os votos para aprovar a Reforma da Previdência não para. Para ter os votos da bancada ruralista Temer está disposto a flexibilizar ao máximo às dívidas dos grandes latifundiários.

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O novo programa aprovado de regularização de débitos fiscais que foi aprovado, garante enormes benefícios aos devedores. As dívidas que antes poderiam ser parceladas em 10 anos, que não é nada pouco, agora poderão ser parceladas em 20 anos, e ainda conta com descontos nos juros e eventuais multas de até 90%, ou seja, parcelar por décadas e praticamente sem juros.

Ontem, colocamos aqui que o Temer estava disposto a negociar 10 bilhões em dívidas com os latifundiários, mas segundo a Folha de S.Paulo de hoje o valor é ainda maior, são 26 bilhões de dívidas com o Fundo de assistência ao trabalhador rural, que foram obtidos a custo do não pagamento do que era de direito do trabalhador do campo, que agora tem seus direitos ainda mais ameaçados com a reforma da previdência, que igual o tempo de aposentadoria entre trabalhadores urbanos e rurais, isso sem falar no projeto do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) que quer a legalização do trabalho escravo no campo.

Pode te interessar: Temer protege bilionários que não pagam impostos e quer que trabalhadores paguem pela crise.

Integrantes da bancada ruralista estão fazendo de tudo para também conseguirem, nesse momento em que Temer busca apoio para aprovar a reforma da previdência, manter e aprofundar todos os seus privilégios, com perdão de dívidas, parcelamentos a perder de vista sem juros, estão também ameaçando e recolhendo votos contrários a reforma para usar como forma de barganha contra Temer, mas o prêmio final é a retirada de todos nossos direitos.

O governo golpista e os parlamentares corruptos seguem nos seus acordos promíscuos para que a crise seja jogada sobre nós trabalhadores, frente a força que os trabalhadores mostram na ultima paralisação nacional do dia 28 de Abril, a maior em mais de 20 anos, sabemos que o único caminho é erguemos um plano de luta baseado em comitês de base nos locais de trabalho e estudo para exigir das Centrais Sindicais um Encontro Nacional de Delegados de Base e fazer uma greve geral até derrubar as reformas e Temer.

 
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