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A juventude está nas ruas com os trabalhadores
Beatriz Beraldo
Vitória Camargo
Sagui

De fato neste 28 de Abril milhares, se não milhões, de trabalhadores e jovens fecharam rodovias, ruas, porta de fábrica e foram às ruas fazer parte da paralisação nacional contra Temer e suas reformas, mas para de derruba-las teremos que organizar uma greve geral por tempo indeterminado.

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Em Campinas, logo de manhã a cidade aos ventos fortes sentia o calor dos grevistas paralisando seus locais de trabalho. Estes, contagiados por um entusiasmo paralisaram por 24H, fecharam a Santos Dumont em dois pontos e as garagens de ônibus, bloquearam a D Pedro e participaram dos dois atos.

Além disso, os estudantes secundaristas estavam ao lado de seus professores com o mesmo espírito das ocupações das escolas em 2015 e 2016, os estudantes da Unicamp com o espírito da greve do ano passado, na presente luta por cotas e a liberdade de Rafael Braga e os estudantes da Puc se ligando aos trabalhadores contra a terceirização e com a força das mulheres que gritaram por nenhuma a menos nesse 8 de março.

Os ataques que se seguem desmontam as universidades, escolas, direitos trabalhistas, etc, precarizando ainda mais a nossa vida no presente e futuro. Não podemos deixar que elas passem, e para isso temos que lembrar da história, e que nenhum direito trabalhista e humano foi adquirido sem lutar. Nos locais de trabalho, estudo, ruas e casas os trabalhadores mostram essa disposição, mas é necessário que sindicatos e organizações estudantis organizem pela base, criando comandos para um plano de lutas e uma greve geral por tempo indeterminado.

Não podemos nos enganar que por um longo tempo o PT foi conciliador de classes e que se hoje estamos sofrendo com um golpe foi graças a este. Logo, que nossas reivindicações não serão vencidas pelo meio eleitora, como algumas direções sindicais querem, mas sim pela consigna da constituinte livre e soberana imposta pelas lutas, onde iremos ter um ensaio geral para ir até o fim pela liberdade dos trabalhadores.

Nossas pautas sociais e trabalhistas jamais serão as mesmas que os patrões, donos dos meios de produção, pois querem cada vez mais lucrar e nos fazer pagar por uma crise que não fomos nós que trouxemos, e sim, o próprio sistema capitalista que tosse de crise em crise tentando se recuperar com ataques ainda mais duros aos jovens e trabalhadores. O capitalismo é um sistema tão miserável que sequer ter uma vida mais longa é bom, pois usa deste para fazer passar a reforma da previdência e nos fazer trabalhar até morrer.

Com esse espírito de luta que vem esquentando o Brasil inteiro desde a paralisação do 15M que nós devemos enxergar o próximo período, para tomarmos as ruas novamente, lembrar-se da nossa história, trazendo as lições dos trabalhadores e pressionando as organizações para que de fato incendeem o país inteiro não só para barrar as reformas, mas ir até o fim com as pautas das mulheres, negros, LGBTs e todos os trabalhadores contra toda forma de opressão e exploração.

Somente nós, jovens e trabalhadores, unidos poderemos deter os ataques e fazem com que os capitalistas paguem pela crise que eles mesmos criaram. Levando a fundo nossas pautas e organizando pela base, com reuniões e assembléias democráticas, onde organizaremos um plano de lutas que possa barrar as reformas e derrubar todos os golpistas, construindo uma assembléia constituinte livre e soberana imposta pela mobilização, para que a juventude aliada a classe trabalhadora possam definir o próprio futuro.

 
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