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PORTO ALEGRE
Organizar a luta contra Temer, Sartori e Marchezan. Por uma greve geral para derrubar Temer e os ataques!
MRT - Rio Grande do Sul

Os capitalistas querem que sejamos nós a pagar o custo da crise econômica que eles mesmo criaram. Nos organizando e lutando, podemos barrar os ataques e impor que sejam eles quem paguem!
Nessa sexta-feira, 31, vamos às ruas lutar contra Temer, Sartori e Marchezan, às 17h na Esquina Democrática em Porto Alegre. No dia 28 vai haver mais uma paralisação nacional, na qual devemos nos somar para fortalecer e fazer a devida exigência às entidades sindicais e estudantis que organizem de fato a luta. Devemos tomar essa luta em nossas mãos!
Venha lutar e se organizar conosco, neste domingo. Encontro vai ocorrer às 15h, no SIMPA (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre), na Rua João Alfredo, número 61, localizada na Cidade Baixa.

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Organizar a luta contra Temer, Sartori e Marchezan. Por uma greve geral para derrubar Temer e os ataques!

Os ataques estão sendo em todos os lugares. Temer, o golpista, ataca o conjunto dos direitos sociais e trabalhistas, aumenta a terceirização e quer que o povo trabalhe até morrer. Sartori não precisa nem dizer, só aprofunda seus ataques com o parcelamento dos salários, pacotes de demissões e privatizações, etc. Marchezan, recém eleito, já mostrou que é o prefeito da ATP: reduz linhas, mantém subsídios, aumenta a tarifa, anuncia demissão de cobradores, enquanto os rodoviários ficam sem aumento salarial e com uma cobrança abusiva do plano de saúde. Como se não bastasse, ainda quer privatizar a Carris para dar ainda mais lucros para alguns poucos empresários! Da ATP e da especulação imobiliária, antipovo. A luta contra Marchezan e os empresários do transporte faz parte da luta contra os ataques dos governos estadual e federal também.

Mas a classe trabalhadora também não está parada. Mesmo frente a essa situação, sem ajuda efetiva das direções dos sindicatos e das centrais sindicais, parou com força no dia 15 de março respondendo a um simples chamado. Porto Alegre que tem sido linha de frente de tantas lutas de 2013 para cá, dessa vez ficou aquém do esperado e do que é necessário.

A paralisação foi muito forte em São Paulo e outras cidades, com a paralisação quase completa dos transportes da maior cidade da América do Sul durante boa parte do dia. Em Caxias, um ato que não se via há anos mostrou que no polo industrial que é também o polo da direita, existe disposição de luta em setores amplos da classe operária.

Os trabalhadores demonstraram, ao tomar as ruas no dia 15, que estão dispostos a lutar, a enfrentar sem trégua os ataques de Temer. Contudo, este claramente não é o objetivo das centrais sindicais: CUT e CTB vêm concentrando suas forças em apenas desgastar o governo, tendo como objetivo a corrida eleitoral de 2018. Estas centrais não vem organizando assembleias com os trabalhadores, resistido à ideia de construir um plano de lutas e, principalmente, de construir uma greve geral de fato. Pressionados pelas centenas de milhares de pessoas que foram às ruas, as centrais chamam uma paralisação de apenas um dia para 28 de Abril, daqui um mês, quando parte dos ataques provavelmente já terão sido aprovados.

É necessário um combate decidido por parte dessas centrais, tal como os trabalhadores fizeram no dia 15. Ora, trabalhar pra eleger Lula neste momento, no qual a luta sem tréguas contra o governo Temer é o único meio de barrar as reformas, equivale a se abster de combater os ataques promovidos pelos golpistas. Já a Força Sindical negocia nosso futuro em troca da manutenção do imposto sindical. Até 2018, no que depender das direções dessas centrais, não teremos mais aposentadoria, os direitos trabalhistas estarão destruídos, as principais empresas públicas que restam serão privatizadas, a saúde e a educação estarão completamente em ruínas.

É do interesse de cada trabalhador e trabalhadora, de cada jovem, barrar esses ataques e derrubar o governo que os promove. É o nosso futuro e o de nossa gente que está em risco. Chamamos a construir a organização em cada local de trabalho e estudo e a colocar de pé comitês de mobilização em todos os lugares. É tão importante que precisamos exigir e impor que as direções dos sindicatos coloquem o peso dos sindicatos a serviço de construir uma luta séria, organizada em cada local de trabalho e unificada a nível local e nacional. Sabemos que não será fácil, que a maioria dos sindicatos estão dominados por uma casta corrompida que fará de tudo para trair nossa luta. Toda a população - estudante, rodoviário e usuário - que defende o transporte público, está convocada a participar dessa luta também. A aliança entre juventude e trabalhadores é que pode fazer Marchezan e os empresários tremerem.

 
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