Uma petição juntou cerca de 4 mil assinaturas contra a presença de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em palestra na Hebraica de São Paulo. "Ele é homofóbico, misógino, racista e antissemita por natureza e convicção." diz o texto do abaixo-assinado. Felizmente, a palestra foi cancelada.
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O discurso de ódio de Bolsonaro o fez ser vetado de uma palestra na Hebraica de São Paulo, que atendeu ao pedido de uma petição online movida por judeus contra a presença do deputado. "Bolsonaro representa a extrema direita brasileira e em todas oportunidades em que lhe é permitido falar, explora e ataca as minorias entre as quais, nós, judeus, nos encontramos." argumenta o texto.
O texto o caracteriza como um inimigo das minorias e também dos judeus: "Idolatra a extrema direita neonazista e admira os torturadores da ditadura mulutar, a qual enaltece em todas as oportunidades."
A petição também relembra os judeus mortos pela ditadura militar brasileira, que Bolsonaro defende de maneira fanática. Seria realmente uma grande ofensa à memória de todo o povo judeu, que sofreu não só com a ditadura brasileira, mas com outros regimes autoritários, a presença detestável de Bolsonaro.
Discursos como o de Bolsonaro, típicos do fascismo, que pregam a eliminação das minorias, embasaram, em outros tempos, a violenta perseguição ao povo judeu. Hoje cumprem este mesmo papel nefasto em relação à brutal violência machista e homofóbica que diariamente faz vítimas no Brasil.
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