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EM DEFESA DA ARTE DE RUA
Campanha em defesa da arte de rua chama a juventude a se mobilizar
Faísca Revolucionária
@faiscarevolucionaria

Diana Assunção e juventude Faísca começam campanha em defesa da Arte de Rua contra a política higienista de Doria.

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Em defesa da Arte de Rua

O prefeito de SP, João Dória, declarou guerra contra os artistas de rua. Desde o início do ano, mandou pintar de cinza grandes murais de graffiti e pixo da cidade, e vem aumentando a repressão, perseguição e criminalização dos artistas. O graffiti e o pixo surgiram no Brasil influenciados pelo movimento hip hop norte-americano, e se constituíram como parte fundamental da expressão artística, política e social de diversas gerações de jovens.

Esse movimento foi responsável não só por deixar nossa cidade mais colorida, como também por dar vida e voz pra toda criatividade e radicalidade da juventude, por meio da experimentação e do enfrentamento com a ordem e os padrões vigentes.

Para Dória o maior problema de São Paulo é a liberdade de expressão e da arte de rua. Como se em nossa cidade todas as necessidades básicas da população, como saúde, educação e moradia já estivessem plenamente garantidas. Prioridades? Para a direita coxinha o problema não está na falta direitos e de emprego, o problema somos nós jovens que por meio da arte e cultura manifestamos nossa indignação contra o sistema.

Defender a arte de rua é defender os grafiteiros e pixadores, mas também as batalhas de rap, dança e de poesia, e toda a cultura urbana. É defender o direito à cidade e à arte para os filhos da classe trabalhadora, que são excluídos dos museus e acervos privados onde Dória e seus colegas golpistas tentam ditar o que é ou não arte. É defender nosso direito de gritar contra os ataques que estão vindo.

Contra a repressão à liberdade de expressão da juventude e a guerra de Dória, nós lutamos pela arte livre e independente.

Diana Assunção, fundadora do Grupo de Mulheres Pão e Rosas e ex-candidata a vereadora do MRT pelo PSOL

“Quando me coloquei ao lado dos artistas de rua, contra a política higienista de Dória, recebi milhares de ataques machistas e até ameaças de morte de seguidores do atual prefeito de São Paulo e de Bolsonaro. Expressão de como a direita se utiliza do machismo para tentar desqualificar tudo que uma mulher diz, e fugir do debate político.

Não me intimidei porque também recebi solidariedade de milhares de pessoas. Me sinto fortalecida pela força das milhares de mulheres que marcharam contra Trump e que lutaram por Nenhuma a Menos. Pela força da juventude que lutou contra a reorganização escolar tucana e que ocupou mais de mil escolas e universidades contra a PEC 55 e a reforma do ensino médio. Pela força dos trabalhadores que lutaram contra os ataques do golpista Temer e dos representantes da direita nos governos estaduais e municipais. Pela força tem, e por seguirem mostrando disposição de resistência mesmo com a paralisia imposta pelas grandes centrais sindicais, como CUT e CTB, que em 14 anos de governo mostraram como a estratégia de conciliação petista só serve para fortalecer a direita.

Me coloco hoje, com a Juventude Faísca nessa campanha em defesa da Arte de Rua, por que sei como essa política de criminalização e repressão de Dória é parte de uma série de ataques que a direita pretende implementar, como a retirada dos cobertores dos moradores de rua, o corte do leite das crianças, as medidas para privatizar nossos parques, nossa saúde e educação.

Chamo toda a juventude de São Paulo, os trabalhadores, mulheres a se mobilizar em defesa da arte de rua e contra toda censura da direita."

 
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