Reitoria agora de manhã está cercando o Sindicatos dos Trabalhadores da USP (SINTUSP) sem nenhuma garantia de manutenção do Sindicato dento da universidade.

Para intimidar os trabalhadores que estão na sede de seu sindicato o reitor está diariamente colocando dezenas de policiais para garantir a instalação das grades. Hoje a polícia está armada com metralhadoras.

Diana Assunção, editora do Esquerda Diário e trabalhadora da USP narra como está a situação na USP no vídeo abaixo:

O reitor Zago promove um verdadeiro desmonte da universidade e, para isso, declarou no início de sua gestão que iria acabar com o sindicalismo na USP. Além de vários processos judiciais e administrativos contra diretores e militantes, a reitoria comunicou ao sindicato em abril que este deveria sair da sede. Alegava necessidades acadêmicas da Escola de Comunicação e Artes da USP (ECA-USP), o que foi desmentido pela sua Congregação.

Agora, de maneira covarde, a reitoria aproveitou o esvaziamento do período de férias e pediu e está colocando a grade sem nenhuma garantia de manter o sindicato dentro da universidade.

A sede do Sintusp, Sindicato dos trabalhadores da USP, foi construída e entregue aos trabalhadores há 50 anos, em plena ditadura militar. Os trabalhadores da USP resistem e defenderam a sede de seu sindicato.

Após a publicação desta matéria, um grupo de trabalhadores da USP conseguiu interpelar o governador Geraldo Alckmin e este negou que ocorreria "reintegração de posse sem negociação".