Após uma campanha marcada pelo discurso apolítico, João Dória já indica seus projetos privatistas regado a muita demagogia, o prefeito promete que ira varrer praças como “O gesto é de humildade. E para mostrar que todos somos iguais”, isso para desviar os olhares dos seus ataques aos direitos sociais, como saúde e educação, onde o tucano já estuda parcerias com a iniciativa privada abrindo para a privatização.
Parte do discurso oportunista de “trabalhador”, Dória é representante direto dos empresários e da patronal no país, sendo um dos prefeitos mais ricos no Brasil. Outro discurso que vem usando é que doará seu salário de prefeito, para o milionário esse ato também é parte de criar uma imagem popular, para aplicar seu programa antipopular.
A primeira polêmica que está envolvendo o novo mandato é sua promessa de não aumentar o transporte público, para desviar de possíveis manifestações contra o aumento das passagens de ônibus e metro. Contudo esse discurso não passa de uma manobra, para congelar o valor da passagem, Dória irá aumentar o valor da integração ao mesmo tempo que afirma que “Não faz sentido que pessoas que podem pagar não paguem”.
A integração entre os ônibus e mêtro/CPTM será reajustada de R$5,92 para R$6,80, um aumento de 14,8% - acima dos 7,25 da inflação projeto para o ano. O Bilhete Único Mensal aumentará de R$ 140 para R$190.
Sobre as creche, a fila vai fechar o ano em cerca de 70 mil, um problema sério para as mães trabalhadores que não tem onde deixar seus filhos, Dória ao contrario de garantir creches públicas, deve intensificar o plano que o antigo prefeito, Haddad (PT), já iniciou, que é estabelecer convênios com a iniciativa privada Dória, “Eles (a atual gestão) acertaram a mão de um ano e meio para cá, quando optaram pelos convênios. Vamos continuar.”
Mas não só para as creche, também para as escolas Dória também deve abrir à privatização, irá oferecer à iniciativa privada a adoção de escolas, o prefeito “vamos fazer isso, com ONGs ou contribuições diretas”. E na saúde, o tucano deve usar a mesma formula, com seu chamado “Corujão da Saúde”,
usando financiamento público para investir em hospitais particulares nos horários em que estes lucram menos, para que atendam a população. “A priori, serão 50 hospitais particulares e mais dez estaduais”.
Assim toma posse o novo prefeito de São Paulo, fazendo cumprir suas promessas que devem colocar a venda a cidade. Garantindo melhores lucros para os empresários, em cima de direitos sociais básicos, como saúde e educação.
|