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LAVA JATO
Paulo Skaf, presidente da FIESP recebeu 6 milhões de propina da Odebrecht
Isabel Inês
São Paulo

O presidente da FIESP, Paulo Skaf, foi citado nas delações da Odebrecht, cerca de 6 milhões foram transferidos ao empresário do PMDB. A FIESP (Federação das Industrias do Estado de São Paulo) foi uma das principais financiadora do golpe institucional, e seu presidente além de ser dos maiores representantes da patronal no Brasil, também se beneficiava de dinheiro público para si próprio.

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Segundo delação da Odebrecht, “Do total de R$ 10 milhões prometido por Marcelo Odebrecht em atendimento ao pedido de Michel Temer, Eliseu Padilha ficou responsável por receber e alocar R$ 4.000.000,00. Compreendi que os outros R$ 6.000.000,00, por decisão de Marcelo Odebrecht, seriam alocados para o Sr. Paulo Skaf”. Como um dos principais entusiastas do golpe institucional, Skaf chegou a discursar na FIESP no dia da votação do impeachment, em São Paulo é bastante conhecido como presidente do SENAI, que disponibiliza curso para trabalhos técnicos e fabris.

O Presidente da FIESP já se candidatou a governador em 2010 e em 2014. Apesar de atualmente fazer uma campanha “pro cursos de capacitação profissional” pelo Senai, em 2010 defendia a política neo liberal de pagamento para universidades públicas, e em 2014 discursou contra o direito de greve dos rodoviários. Representante direto da patronal paulista, Skaff defendeu o golpe institucional diretamente para beneficiar os empresários no Brasil, que frente a crise viram no golpe a possibilidade de um novo governo ainda mais ajustador do que o PT.

Enquanto faz campanha dialogando com a juventude trabalhadora, Skaf na realidade defende os interesses dos patrões e repressão a greves, em 2014 dizia que o governador Geraldo Alckmin devia ter usado da polícia para reprimir a greve de rodoviários, “é um problema típico de segurança pública. Esses motoristas não tinham esse direito. Poderia ser o caso de prisão flagrante. Porque não foram instaurados inquéritos policiais?”, abertamente contra o direito de greve.

Além de um aberto explorador, Skaf já havia estado envolvido em casos de corrupção, frente aos quais não defendeu a abertura de inquéritos, como fez contra a greve de trabalhadores. Na sua campanha em 2014 recebeu doações de 2,5 milhões de reais de empreiteiras investigadas pela Lava Jato.

As delações mostram a ligação orgânica do Estado com as empresas e seus interesses, Paulo Skaf mostra que seu discurso anti corrupção não é mais do que demagogia frente ao seu próprio enriquecimento. Ao mesmo tempo que além do beneficio pessoal, Skaf também defendeu o golpe para aumentar o lucro das empresas através da reforma trabalhista e reforma da previdência.

 
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