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ELEIÇÕES ESTUDANTIS UERJ
Nessas eleições do CASS, continuar construindo uma entidade de luta
Isa Santos
Assistente social e residente no Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ
Desirée Carvalho

Estão ocorrendo as eleições para o Centro Acadêmico de Serviço Social (CASS) da UERJ. Nesse momento, onde temos que enfrentar PEC241, reforma da previdência, reforma política, ameaças e ataques constantes aos nossos direitos. Uma entidade estudantil que se coloque na luta aliada aos trabalhadores que não separe os desafios da vida acadêmica e da formação dos desafios da vida política faz toda a diferença. Trazemos aqui uma retrospectiva de diversas atividades realizadas pelas últimas duas gestões, que nessas eleições estão representadas pela Chapa 1: Contra o golpe, convoque sua luta.

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A Juventude hoje se levanta, por todo o país, contra os ataques do governo golpista se Temer. Seguimos vendo a juventude ser protagonista das lutas pela educação, ocupando escolas, as ruas, deixando claro que não deixaram seu futuro e o das próximas gerações serem congelados.

Nesse momento, onde temos que enfrentar PEC241, reforma da previdência, reforma política, ameaças e ataques constantes aos nossos direitos. Uma entidade estudantil que se coloque na luta aliada aos trabalhadores que não separe os desafios da vida acadêmica e da formação dos desafios da vida política faz toda a diferença. Neste sentido, relembrar a história do CASS, dos alunos de serviço social e dos alunos da UERJ, que nos últimos períodos estiveram fortemente na luta contra a precarização do ensino e, principalmente, em defesa das terceirizadas, é esse tipo de entidade que queremos continuar construindo.

É inegável a história que construímos nas duas últimas gestões do Centro Acadêmico do Serviço Social da UERJ e a importância do CA e do Curso de Serviço Social no movimento estudantil da UERJ. Numa construção que busca colocar cada estudante como sujeito de todos os processos, seja das assembleias estudantis que sempre contaram com a presença dos estudantes ou nos atos onde por vezes o curso foi linha de frente e maioria.

Fomos o curso que ficamos um mês paralisados para que os salários atrasados dos terceirizados fossem pagos e junto com outros cursos e CA’s conquistamos o acúmulo de bolsas no ano de 2015.

Assembleia que votou paralisação no curso

Como desdobramento das mobilizações do meio de 2015, e da forte repressão aos estudantes e aos moradores da Favela Metro Mangueira, dia 28 de maio, integramos junto à estudantes do curso, do PET e professoras da Faculdade de Serviço Social, com parceria do Ministério Público pela via da vara de infância, uma equipe que produziu um documento à partir de entrevistas com os moradores, para evitar as remoções, como já haviam acontecido, e garantiu a permanência dos moradores da favela metrô-mangueira até o fim do ano letivo das crianças que ali residiam.

Roda de conversa com alguns moradores da Favela metrô-mangueira

Fomos parte ativa da ocupação da universidade, batalhando pelo pagamento dos salários, das bolsas que naquele momento se encontravam atrasadas.
Construímos campanhas, nos últimos dois anos, de apoio e solidariedade aos terceirizados. Participamos ativamente dos atos e piquetes em defesa dos setores mais explorados da universidade, denunciando a precarização do trabalho.

Um dos inúmeros piquetes que fizemos em apoio às terceirizadas da UERJ.

Infelizmente, devido ao que significa a terceirização, os trabalhadores foram demitidos sem seus salários, numa demissão massiva de mais 1000 terceirizados. E infelizmente esse é o cenário que já está colocado para os trabalhadores recém contratados pelas novas empresas terceirizadas na UERJ. Isso só nos prova que a luta contra a terceirização e as formas de precarização do trabalho, que são expressões do racismo, devem ser combatida frontalmente por toda a comunidade acadêmica, incorporando as trabalhadoras e trabalhadores terceirizadas (os) sem concurso.

Assembleia que votou greve estudantil, durante ocupação da Uerj

Mais recentemente enfrentamos 5 meses de greve contra as condições precárias de ensino e contra os atrasos dos salários dos terceirizados que chegaram a acumular 7 meses sem receber. Os cortes sucessivos no orçamento da UERJ imposto pelo governo estadual, e que nada mais são do que reflexo de uma política de cortes na educação e nos serviços públicos que já vem desde o governo Dilma e se intensificam agora no governo golpista de Temer.

Atos que fechamos a radial oeste pela precariedade da UERJ e HUPE

Fomos linha de frente nos piquetes e atos dos trabalhadores terceirizados do HUPE e da UERJ. Estivemos presentes, junto com o curso, nos atos e piquetes dos estudantes da UERJ, seja na Alerj e Palácio Guanabara, seja fechando vias.

Impulsionamos mesas, debates, rodas de conversas que buscassem dialogar com a atuação profissional, sempre buscando trazer um profissional da ponta, mas também com temas que não são abarcados pela sala de aula mas que são parte da vida dos estudantes e dos Assistentes Sociais.

Mesa da calourada do Serviço Social sobre Maioridade penal

Tudo isso porque defendemos entidades estudantis que liguem a formação profissional com a formação política. Nessas eleições queremos chamar a todas/os as/os estudantes do curso a continuarem construindo com a gente um C.A. de luta, que ultrapasse os muros da UERJ, que siga defendendo os direitos dos estudantes, lutando contra a precarização da educação, aliada aos trabalhadores, que luta contra toda forma de opressão as mulheres, negras e negros e LGBT’s, contra os golpistas e seus ataques a nível municipal, agora com o prefeito Crivella, passando pelo governo do Estado, com Dorneles e Pezão e a nível federal com o golpista Temer.

Faixa colocada no Hall do 9° contra a efetivação do Golpe Institucional

Ato contra a PL 4330

Semana da calourada mesa sobre os processos de luta da Uerj e as lutas pela educação e saúde. Com uma secundarista das ocupações de São Paulo e Rosangela, terceirizada demitida do HUPE e linha de frente na greve das terceirizadas.

Ato da Primavera das Mulheres

Mesa: ”Saúde da Mulher e aborto”

Foto em apoio à greve dos Correios

Ato em defesa da legalização do aborto

Ato em frente ao Palácio Guanabara contra os cortes na UERJ

Foto em apoio a greve dos garis em 2015

Ato em frente ao HUPE (Hospital Universitário Pedro Ernesto) em defesa da Uerj e do HUPE

Ato na Uerj pelo direito a creche

Estudantes e professores do Serviço Social contra o estatuto do nascituro

Ato pelo Dia internacional da mulher

Ato durante a Ocupação da UERJ em dezembro de 2015, bloco do Serviço Social.

 
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