×

Zizek e o passo de Heidegger

Uma leitura crítica que busca relacionar a teoria do filósofo esloveno com suas posições frente a Trump e à crise migratória.

quarta-feira 8 de fevereiro de 2017 | 23:56

As pessoas tem se preocupado com Zizek. Principalmente depois de suas declarações sobre a necessidade de militarização frente à crise migratória o intelectual passou a ser ostensivamente criticado e suscitou discussões sobre traços eurocêntricos e autoritários em sua teoria. Não suficiente, durante as eleições nos Estados Unidos, o filósofo afirmou que se fosse americano votaria em Donald Trump, uma vez que o perigo real era Hillary e que o monstro verdadeiro era Ted Cruz. Depois, explicou-se que o correto era não participar da votação. E até respondeu um colunista, desta rede internacional de diários digitais, Ian Steinamm (1), chamando sua posição de cínica (2).

Há um bom tempo Caetano Veloso em entrevista declarou ter lido Em defesa das Causas Perdidas e não ter gostado. Caetano achou Zizek ultrapassado e sanguinolento. A declaração de Caetano pode ser importante, pois enquanto muitos consideram a obra definitiva de Zizek seu livro sobre Hegel, Menos que Nada, as suas últimas posições políticas nos levam também ao livro que Caetano desgostou.

Liberais das mais diversas estirpes sempre criticaram Zizek de totalitário e repetiam o mantra de que fascismo e socialismo são, em certo sentido, a mesma coisa; que a esquerda repetia experiências políticas e estéticas fascistas “avant la lettre” e que a ideia de grandes rupturas só poderia gerar novos modos de totalitarismo. Evidente que este artigo não quer fazer coro com ideias e afirmações desse tipo. Porém, me parece justo que aquela esquerda que se pretende radical faça algumas perguntas sobre Zizek, principalmente devido às declarações últimas do filósofo: Existe em seu pensamento um núcleo autoritário? Devemos nos preocupar com ele?

O livro Em defesa das causas perdidas apresenta contrapontos a distintas variantes adaptadas à democracia burguesa e ao espírito de época democrático-liberal resgatando noções mais clássicas (“causas perdidas”) das experiências e projetos revolucionários: violência positiva e transformadora, um projeto de poder, e mesmo “um corpo forte, competente para tomar decisões rápidas e implementá-las com todo o rigor necessário” (Partido). O valor deste livro encontra-se em seu combate a certo espírito de época que caracterizou o mundo principalmente após os anos 90. Zizek identificou e combateu discursos hegemônicos legitimadores do capitalismo globalizante e, inclusive identificou formas de aceitação da esquerda a este arcabouço político-ideológico do capitalismo global e da democracia-liberal.

Particularmente interessante para nós é a discussão que o filósofo faz sobre o “intelectual radical”. Tal conceito cumpria uma função crítica ao provocar a postura fria e complacente que dominava a intelectualidade do período. Não é exagero falar sobre certa social-democratização da intelectualidade de esquerda que abandonava uma visão engajada de ruptura a ordem do capitalismo, aceitando teses como o “fim da história”, e naturalizando uma impossibilidade de transformação radical. Porém, o exemplo base e polêmico usado neste combate foi o engajamento de Heidegger com o Nazismo que Zizek considera, “um passo certo na direção errada”. A noção de engajamento aqui é que dá sentido a noção de radicalidade. Heidegger foi radical na medida em que percebeu a ilusão, o perigo maior, que no caso seria o liberalismo social britânico, e percebeu a necessidade de um projeto violento que rompesse esse perigo. A direção estava errada por que o Nazismo não era de fato uma violência positiva, não era radical o suficiente para criar um novo modo de socialização positivo. Vejam, para Zizek, Heidegger é grande não “apesar” de seu engajamento com o nazismo e sim “devido” a ele. Sem esse episódio toda radicalidade seria obliterada em nome de um resiliência humanista que Heidegger criticava.

Zizek também esta debatendo com certo discurso corrente e conservador de que os filósofos são, no fundo, autoritários que acabam cedendo a projetos desumanos, logo deveriam desistir de qualquer postura engajada de transformação. O objetivo aqui não é entrar no debate se o apoio de Heidegger ao nazismo expressa uma coerência com sua a obra. Porém, algo incomoda com o gosto de Zizek pelo episódio. A imagem “do passo de Heidegger” é extremamente insatisfatória. Como caracterizar se “um passo” é correto ou não independente de sua direção? A afirmação do esloveno parece o mesmo que dizer que o único passo errado seria não dar passo algum.

O intelectual radical de Zizek entende a necessidade de engajamento em projetos que signifiquem uma ruptura e, mesmo com os traumas que essa ruptura envolve ele não deve se furtar ao engajamento. Mas será que pensar a questão apenas desta forma não torna o problema do enfrentamento entre “revolução” e “contra revolução” como algo formal? Ou seja, essa noção de “passo certo” não representaria somente a adesão a um projeto de negação de uma determinada ilusão hegemônica, relativizando o conteúdo positivo desse projeto?

Podemos dizer que existe uma relação entre a análise de Zizek frente ao episódio Heidegger e sua fatídica “declaração” de que poderia votar em Trump? E, também, com a sua declaração de que a resposta para a crise dos refugiados passava pela militarização (3)? Seriam apenas declarações esdruxulas e polêmicas ou elas estariam em harmonia com certa tipologia no pensamento do esloveno?

Sobre Trump, o argumento de Zizek é que ele expressa uma crise nas alturas e desestabiliza o projeto do establishment norte-americano, representado por Hillary. O liberalismo do Partido Democrata seria o verdadeiro perigo uma vez que expressa o poder hegemônico, mas se esconde sobre uma ideologia de consenso social. O ódio propagado contra Trump teria a função de unir setores da esquerda embaixo de um guarda chuva junto ao “verdadeiro mal” em nome do combate ao “fascismo” de Trump. Nesse sentido o argumento de Zizek era que a vitória de Trump significava uma desestabilização tanto da alta cúpula do partido republicano quanto representaria uma crise da ilusão democrática.

É devido a essa “crise nos céus” que Zizek considerou a crítica de Ian Steinmam como cínica. O colunista norte-americano do Left Voice defende:

“para intervir em uma crise, a esquerda deve se organizar, preparar-se e conquistar apoio dentre a classe trabalhadora e os oprimidos. Não podemos de maneira nenhuma endossar o racismo e o machismo repugnantes que nos dividem e enfraquecem nossas lutas. Devemos sempre nos levantar ao lado dos oprimidos, e devemos ser independentes, lutando por uma saída verdadeiramente à esquerda para a crise.”

A resposta de Zizek é que caberia a nós perguntar quais cenários existiriam frente a vitória de cada candidato. Sua argumentação parece estar no sentido de que Trump representaria uma ruptura no status quo mais favorável para atuação da esquerda. Muitos opinaram a possibilidade de Zizek estar tendo uma postura próxima aos comunistas que consideravam a vitória do nazismo um cenário mais favorável à revolução uma vez que “as contradições estariam mais clara”. A defesa do filósofo frente a esta crítica é que Trump não é exatamente a representação do fascismo. E que mesmo partindo deste ponto de vista suas propostas reais são moderadas e que havia instituições democráticas sólidas nos Estados Unidos.

Mas será que não existe mais questões por trás da empolgação de Zizek frente a Trump? Não existe uma relativização do conteúdo propriamente dito da política de Trump que condiz com a tipologia do pensamento de Zizek? O que parece é que a postura de Zizek se resume em sempre valorizar o fato do discurso hegemônico representado pela ordem democrática nos Estados Unidos estar em crise. A posição de que Trump se alimenta de uma mesma energia anti-establishment que Sanders representou nas primárias expressa esse entusiasmo.

Essa forma de pensar é muito análoga à leitura de Zizek frente à adesão de Heidegger ao nazismo. O “passo correto” é a negação de uma ilusão hegemônica. Logo, hoje o maior perigo não é o Trump, e sim que as coisas continuem como antes. Mas essa forma de pensar faz com que o crescimento da xenofobia e do conservadorismo sejam analisados apenas com sintoma da crise da ideologia anterior. Nesse sentido, sim a empolgação de Zizek é perigosa.

Se é verdade que a ideologia do consenso democrático alimentou o capitalismo neoliberal, na atual crise a volta da xenofobia, o que Zizek chamou de “retorno do politicamente incorreto” alimenta a divisão da classe trabalhadora para enfraquecer a possibilidade do surgimento de forças revolucionárias. O conservadorismo crescente não é apenas um sintoma, ele é uma política que condiz e mobiliza forças para a conjuntura atual. Não basta que entendamos a crise como produtora de uma mesma energia que pode ser canalizada à esquerda e à direita. É infrutífero apenas comemorar que as “unanimidades” do passado estejam ruindo. A possibilidade de canalizarmos à esquerda o descontentamento atual é compreender que a xenofobia e o conservadorismo necessitam ser combatidos substancialmente. Pois eles estão longe de ser simples frutos da crise do multiculturalismo.

Em, 2015 em um artigo sobre o filósofo defendi que seu mérito estava nas criticas ideológicas ao neoliberalismo, e também ao:

"assumir debates contemporâneos resgatando questões que foram estratégicas para a esquerda, mas que durante os anos 80 e 90 ficaram apagadas ou, pelo menos, restritas a círculos bastante minoritários de ativistas e intelectuais. É necessário reconhecer que, ao menos do ponto de vista teórico, Zizek, à luz de reflexões sobre os clássicos do marxismo, propõem o debate de questões fundamentais, porém negligenciadas como as reflexões sobre poder, violência e Estado".

Hoje está claro que o mérito de Zizek em um momento anterior se transformou em sua maior debilidade. Zizek que conclamou que a esquerda não esquecesse o Estado e não aceitasse as ilusões democráticas do neoliberalismo não conseguiu ir além da valorização deste estar em crise. Muito provavelmente porque sua teoria se fortalece na hipótese de que a contradição principal do capitalismo não se encontra substancialmente na dinâmica objetiva das classes sociais, mas sim no discurso ideológico hegemônico do capitalismo. Um dos pontos onde o esloveno mais se aproxima dos teóricos pós-modernos ou globalizantes é na sua recusa a noção objetiva de classe. Para Zizek frente à crítica de que a classe operária perdeu sua configuração objetiva e substancial na sociedade, e que por isso perde a capacidade de ser o sujeito revolucionário inscrito na ordem concreta do próprio capitalismo, os marxistas deveriam ceder ainda mais e afirmar que ela nunca teve esse status. Desse modo, para Zizek a política radical tem menos haver com dinâmicas objetivas e com classes sociais e mais com ordens positivas de sociabilidade. Em muitos sentidos, a luta de classes se resume a luta de projetos.

Assim sendo, seria interessante perguntar: qual a direção correta “do passo” para Zizek? Alguns poderiam dizer: “stalinismo”. Mas a resposta não é tão simples. É verdade que Zizek adora usar referências a Stalin e Mao e considera errado considerar o stalinismo como uma traição. Ele acha que mesmo onde o erro é evidente deveríamos considerá-lo parte de uma tradição revolucionária, como já presente no passo inicial. Mas, ao mesmo tempo, reconhece que o stalinismo impediu a experiência de um socialismo muito mais autêntico e democrático. Porém, a leitura do fracasso stalinista é bastante peculiar. Para Zizek a experiência do socialismo real fracassou, pois foi incapaz de criar uma verdadeira burocracia: uma máquina técnica despolitizada e eficiente. Tal visão se combina com o conjunto de visões alheias a qualquer noção de democracia direta: como a complexidade tecnológica impede um controle democrático em uma noção soviética, e, experiências como fábricas ocupadas não são possíveis de se generalizar.

Tal posição é no mínimo irônica para um filósofo que fala que “a esquerda deve voltar a olhar para o Estado”. Porém, esta volta ao Estado pela positiva contínua parece ser também um projeto reificado. A proposta de Zizek é bem diferente da visão estratégica clássica do comunismo de que um novo Estado que superaria o capitalismo, seria também, uma transição ao fim do próprio Estado. O Estado de transição teria como base social a organização democrática da classe operária e o conjunto dos oprimidos, teria a função de colocar fim a burocracia estatal e ao monopólio das armas. Paralelamente, a democracia de massas teria a capacidade de se apoderar dos serviços públicos essenciais podendo transformá-los em verdadeiramente universais. Este caminho, pelo menos na visão clássica do comunismo, representaria o definhamento do próprio Estado. Porém, como veremos a proposta teórica de Zizek difere bastante ao prescindir da visão da classe operária enquanto sujeito revolucionário, do Estado como um instrumento de classe e do próprio comunismo.

Não é de se estranhar que como resposta a utopia democrática liberal Zizek proponha o resgate de um projeto que envolva: povo-nação-partido-líder. A ausência da noção de classe neste quadro pode estar relacionada à ideia de Zizek de que “o verdadeiro marxista sabe que as “classes” não são categorias da realidade social positiva, ou partes do organismo social” (Vivendo nos fins dos tempos, p 159). Poderia se perguntar qual o sentido da valorização das experiências revolucionárias para Zizek se ele não concorda com a ideia de que elas correspondam a um projeto de classe? Penso que a resposta esteja no fato de o que Zizek valoriza nas experiências socialistas não é a chamada “hipótese do comunismo”, mas fundamentalmente um aspecto formal, a possibilidade de instauração de uma nova ordem.

O perigo de tal disjunção é que sem a classe social como substancialidade o que ganha destaque no projeto emancipatório de Zizek é apenas o próprio Estado. Não por acaso em seu livro sobre Hegel, Menos que Nada, aponta para uma leitura de Estado próxima a visão de Hegel como máquina autônoma, com procedimentos próprios, sem a “a ilusão de Marx” onde o Estado representaria forças da sociedade civil(4). Nesse sentido o Estado não é exatamente fruto do poder de alguma classe social, mas possui substancialidade própria. O risco é bastante claro, o agente positivo de uma nova ordem social é o próprio Estado. Não podemos negar que Zizek realmente voltou a Hegel.

Ilustrativo dessa posição é a leitura que Zizek faz da figura de Trotski

"A figura de Trotski continua sendo crucial, na medida em que representa o elemento que perturba a alternativa “socialismo social-democrático ou totalitarismo stalinista”: o que encontramos em Trotski, em seus textos e em sua prática revolucionária nos primeiros anos da União Soviética, é o terror revolucionário, o domínio do partido e assim por diante, mas de um modo diferente do stalinismo. Portanto para permanecer fiel às realizações reais de Trotski, seria preciso refutar os mitos de um Trotski democrata e caloroso que protegia a psicanálise , misturava-se aos surrealistas e teve um caso com Frida Kahlo. (Em Defesa das Causas Perdidas, p.237)"

Não é bom alimentar nenhum mito. Mas este Trotski estadista de Zizek é também um mito, não porque esta dimensão não é importante, mas porque ignora a organicidade de Trotski aos organismos de democracia direta das massas, tal como na Revolução Russa e suas conclusões estratégicas sobre a importância de mecanismos de democracia direta para a construção do Estado Socialista. Em última instância o Trotski que de forma um tanto quanto inesperada Zizek reivindica condiz com sua visão de socialismo não enquanto um projeto de emancipação de classe, mas um simples “outro projeto”. Trotski aqui está absolutamente separado de uma estratégia soviética no sentido de que um novo Estado para ele não é a criação de “uma real burocracia desinteressada”, mas uma nova organização de classe com potencialidade de colocar fim ao próprio Estado. A consequência desse projeto sem a noção de classe social enquanto realidade positiva, e com essa desconfiança de Zizek com uma democracia revolucionária e de massas, não pode ser outra que não a recusa do comunismo. A visão geral defendida em Menos que Nada é “repetir Marx sem a noção utópica do comunismo” que para Zizek é um fruto ideológico do próprio capitalismo.

Zizek muitas vezes é criticado por aspectos pós-moderno em seu pensamento, mas considero que os elementos apresentados aqui apontam que seu “real perigo” encontra-se no aspecto hipermoderno de seu pensamento. O que é um projeto político que vai além da ilusão democrática e construa uma nova ordem social sem um sujeito como substância deste projeto? Fundamentalmente, o que resta é a confiança em antigas promessas modernas como “a força do Estado”, a confiança em uma “burocracia desinteressada”, e inclusive certo eurocentrismo que nos ajuda a entender seus descalabros frente à questão migratória (3).

Algumas experiências nas últimas décadas relativamente condiziam ao pensamento de Zizek. Os governos “progressistas” da América Latina e, mais recentemente, o neoreformismo do Syriza são experiências que representam projetos não exatamente neoliberais, mas ainda capitalistas. Em alguns sentidos, eram experiências que destoavam da contradição principal que era o neoliberalismo. Porém, todos estes projetos estão em crise profunda e o próprio Syriza, com o apoio público de Zizek, não foi bem sucedido e acabou por se transformar em administrador dos planos de austeridade.

Frente ao fim do socialismo real e a crise destas experiências “não neoliberais” Zizek, com seu espírito genioso, encontra-se sem experiências reais para se apoiar, ainda que condizente com seu estilo sempre tenha feito isso com “ressalvas críticas”. Essa ausência parece ser um problema para o intelectual. O que lhe sobrou com a crise da etapa tão criticada por ele é se confundir com o retorno das características “não neoliberais” do próprio capitalismo: o Estado enquanto força substantiva, representado na solução militar para a crise dos refugiados, os “valores culturais ocidentais” e até, a antiglobalização de Trump.

A conclusão de seu recente artigo, Despertar para seguir sonhando, analisando tanto a vitória de Trump quanto a conjuntura francesa, a disputa eleitoral entre Marine Le Pen e Francois Fillon, continua com os elementos criticados no presente artigo. Zizek se contenta em esperar que a próxima eleição norte americana seja entre Sanders e Trump e comemorar a crise do neoliberalismo:

"Um velho esquerdista anticomunista me disse uma vez que a única coisa boa de Stalin foi assustar as grandes potências sociais, poderia se dizer o mesmo de Trump: o bom é que ele realmente assusta os liberais."

Provavelmente o mais contraditório de Zizek é que a supervalorização da crise de uma ilusão hegemônica e a relativização do perigo do avanço do conservadorismo, sem a aposta estratégica em um engajamento de classe, faz com que ele necessite jogar confiança em quem tanto critica:

"Depois da Segunda Guerra Mundial, as potências ocidentais aprenderam a lição e se centraram também em suas próprias deficiências, o que as levou a desenvolver o “Estado de Bem Estar”. Poderiam nossos liberais de esquerda fazer algo similar?"

Antes da vitória de Trump Zizek afirmou que “a função de suas provocações “refrescantes” e estouros vulgares é precisamente a de mascarar a incontornável ordinariedade de seu programa”. Poderia Zizek estar projetando em Trump a função da “radicalidade” sua própria teoria?


Notas:

1 - É possível ler artigo critico a declaração de Zizek na integra aqui

2 - O texto onde Zizek responde a Ian foi traduzido pelo blog da Blog da BoiTempo. Na tradução não existe menção ao autor diferente do texto original reproduzido pelo Left Voice.

3 - Ver aqui o artigo de Simone Ishbashi sobre as declarações de Zizek frente a crise dos refugiados.

4- Zizek também defendo o mesmo em Vivendo no fim dos tempos: "o Estado como “máquina” com procedimentos autônomos próprios, que não podem ser reduzidos a representar lutas na sociedade civil. Hegel tinha muito mais consciência desse peso substancial do Estado e rejeitava sua redução a epifenômeno da sociedade civil”. (p. 318)


Temas

Teoria



Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias