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RETA FINAL | Votação começa às 11h, mas Temer já organiza a agenda de ataques

Ao longo do dia Temer já deixou convocada uma reunião ministerial para “depois da posse”, que se dará ao final da votação.

quarta-feira 31 de agosto de 2016 | Edição do dia

Na pauta da reunião ministerial, confirmado no posto de presidente, Temer vai tratar dos primeiros passos do seu governo depois de consumado o golpe institucional. Além do orçamento para 2017 vão discutir o programa de privatizações, que deve ser anunciado em meados de setembro. As privatizações devem atingir 5 setores, óleo e gás, saneamento, infraestrutura, energia e mobilidade urbana. A ordem é privatizar tudo o que der.

De conjunto, apesar das bizarrices reacionárias de uma Janaina Paschoal, o pronunciamento dos Senadores teve um tom mais equilibrado que o dos deputados. Por um lado estava a tentativa de conferir alguma legitimidade jurídica para o impeachment, por outro o debate sobre a situação da economia, buscando dialogar com a grande massa da população que sofre as consequências da crise econômica. Pensando no dia seguinte, muitos senadores ensaiaram um discurso de moderação, repactuação e unidade nacional.

O dia seguinte promete novas dificuldades para os golpistas estabilizarem a situação política. Se até aqui estiveram todos unidos em torno do objetivo comum de interromper o mandato de Dilma, agora terão que se enfrentar com a realidade de um governo ilegítimo, sem apoio popular, apoiado em um congresso que não passa de um covil de ladrões, que vai tentar aplicar uma agenda de ataques em toda linha às condições de vida e aos direitos democráticos dos trabalhadores e da juventude.




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