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Guru bolsonarista | Veja: 10 vezes em que Olavo de Carvalho fez fake news

Morreu Olavo de Carvalho, guru da extrema direita e autointitulado filósofo. A causa de sua morte não foi divulgada, porém, no último dia 15 de janeiro, Olavo foi diagnosticado com covid-19, doença que ele afirmava não existir. Veja a seguir pelo menos 10 vezes em que Olavo de Carvalho espalhou fake news.

quarta-feira 26 de janeiro de 2022 | Edição do dia

1. Afirmou que o coronavírus não existe e duvidou do número de mortes da “suposta” pandemia
Olavo de Carvalho negou que existia uma pandemia dizendo que “o número de mortes dessa suposta epidemia não aumentou em nem 1 único caso o número habitual de mortos por gripe no mundo.” “É o mesmo que dizer que essa endemia simplesmente não existe. Na verdade, você não tem um único caso confirmado de morte por coronavírus. Para confirmar, você precisaria fazer o exame de cada órgão do falecido. Onde fizeram isso? Nunca fizeram nenhum”.

Também disse que a doença não passava de uma "historinha de terror para acovardar a população e fazê-la aceitar a escravidão".

Seguiu em negação questionando a mortalidade do coronavírus ao qual chamou de “mocoronga vírus”, no mesmo dia em que o Brasil chegou a quase 196 mil mortes por covid-19.

Em mais uma de suas teorias de conspiração, afirmou em um video que “Bill Gates patenteou o coronavírus e tudo isso tem um objetivo: redução populacional”. Depois disse que o vírus teria sido disseminado pela China.

2. Disse que o aquecimento era uma invenção da família Rockefeller e do Clube de Bilderberg

3. Acreditava que a Pepsi utiliza células de fetos abortados
Antes de Olavo importar este boato para o brasil, essa ideia circulou entre grupos contrários ao direito ao aborto nos EUA.

4. Disseminou a ideia de que as urnas eletrônicas permitiam a manipulação das votações na América Latina
Anos antes de Bolsonaro instaurar uma guerra contra as urnas eletrônicas, Olavo acusou a Smartmatic, empresa fundada por engenheiros venezuelanos, de manipular votações eletrônicas na América Latina.

5. Defendeu a teoria do terraplanismo

6. Difundiu a ideia de um “nazismo de esquerda” e negou o Holocausto ao qual chamava de Holofraude
Olavo disseminava a ideia de um “nazismo de esquerda” argumentando que havia “socialista” no nome do partido de Hitler. Contudo, o nazismo se apoia nas tendências racistas, nacionalistas e antissemitistas e, também, na ação de grupos paramilitares de direita. Além de defender a propriedade privada e esteve ao lado dos industriais alemães.

7. Acreditava que existia uma guerra cultural
Olavo de Carvalho era adepto da teoria conspiratória sobre a existência de uma guerra cultural planejada pelos intelectuais da Escola de Frankfurt para conquistar hegemonia no campo cultural. Daí vem a ideia de um "marxismo cultural". Sobre isso, Olavo incentivava Bolsonaro a ser mais duro ideologicamente para que a direita no Brasil construísse um vocabulário próprio, entrasse nas escolas e universidades que em sua opinião eram dominadas por esquerdistas e pelo marxismo.

8. Disse ter sido o filósofo alemão Theodor Adorno o compositor das músicas dos Beatles

9. Difamou Caetano Veloso e foi condenado a pagar indenização de R$2,9 milhões
Em 2017, Olavo acusou sem nenhuma prova Caetano Veloso de pedofilia e, mesmo com determinação judicial, se recusou a apagar a postagem de suas redes sociais. Por isso, foi condenado a pagar uma indenização de R$2,9 milhões ao cantor por danos morais. Morreu deixando essa dívida.

10. Espalhou a ideia de que a AIDS é transmitida pela saliva
Olavo de Carvalho disse ao deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) que fizesse um exame "para verificar se sua saliva não transmite o vírus da Aids". Isso ocorreu após o parlamentar tentar cuspir em Bolsonaro na votação do impeachment.




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