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REFORMA TRABALHISTA | Valeo dá a largada para implementar Reforma Trabalhista em Campinas

A Valeo, grande fábrica de segmentos automotivos, está seguindo os passos da Reforma Trabalhista e se preparando para atacar os trabalhadores. Reunidos em assembleia, os operários da fábrica de Campinas, que estão em período de campanha salarial, votaram que entrarão em greve na próxima semana caso a empresa não retroceda.

quinta-feira 30 de novembro de 2017 | Edição do dia

A multinacional está ameaçando os trabalhadores de passar a implementar banco de horas, terceirização e contratação de postos temporários para a produção. São medidas que buscam diminuir gastos e preservar os altos lucros dos patrões, às custas da precarização e demissão dos trabalhadores. O rechaço que se demonstrou na assembleia e está no chão da fábrica se deve ao fato de que o banco de horas será uma via de flexibilizar as jornadas dos trabalhadores, que poderão aumentar muito, sem que recebam o equivalente pelo trabalho a mais realizado, assim como a terceirização e postos temporários são recusados porque servirão para os patrões demitir e recontratar a salários mais baixos. Cada uma dessas ameaças significam um imenso ataque aos trabalhadores e contam agora com o aval da lei, graças à entrada em vigor da Reforma Trabalhista no dia 10 de novembro.

Essa é uma realidade enfrentada pelos trabalhadores em todo o país. O governo golpista de Temer têm oferecido um conjunto de ataques para ameaçar os direitos trabalhistas, o acesso à saúde e educação e segue buscando atacar a aposentadoria de milhões de trabalhadores. Uma medida nacional está sendo organizada pelas Centrais Sindicais para o dia 5 de dezembro, mas para que seja efetiva é preciso que cada trabalhador esteja a frente de tomar essa luta em suas mãos.

Por isso, hoje, quinta (30 de novembro), o Esquerda Diário foi até a Valeo para debater com os operários e fortalecer sua luta e a construção da greve geral do dia 5 de Dezembro na cidade, chamada um dia antes da votação da Reforma da Previdência.

A iniciativa dos operários da Valeo de responder com greve caso a patronal não retroceda mostra que essa indignação pode ser transformada em organização e fortalecer a luta para que sejam derrotados os ataques. Por isso será necessário toda a solidariedade e apoio dos demais trabalhadores e jovens da cidade que também não aceitam as reformas.




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