O Esquerda Diário entrevistou o cineasta Carlos Pronzato, que dirigiu diversos documentários independentes, com foco em temas populares e processos de lutas, entre eles os documentários "A Rebelião dos Pinguins" (2007) sobre a luta dos estudantes secundaristas no Chile e, inspirado nesse processo, produziu também "Acabou a paz, isso aqui vai virar o Chile" (2016) e acaba de lançar o "A Escola toma partido", ambos sobre os processos de ocupações de escolas em São Paulo e a luta pela educação que os estudantes tem tomado a frente.
sábado 15 de outubro de 2016 | Edição do dia
Carlos Pronzato é escritor, cineasta, teatrólogo e ativista social, nascido na Argentina e residente no Brasil.
Dirigiu diversos documentários independentes, com foco em temas populares e processos de lutas sociais, entre eles Carabina M2, uma arma americana – o Che na Bolívia; O Panelaço – a rebelião argentina (2001); Bolívia, a guerra do gás (2003); A Revolta do Buzu (2003); Buscando a Allende (2008); e Madres de Plaza de Mayo – memória, verdade, justiça (2009).
Acompanha a luta dos estudantes secundaristas e, dentro desse tema, produziu os importantes documentários A rebelião dos pinguins – estudantes chilenos contra o sistema (2007) sobre a luta dos secundaristas chilenos, e neste ano os ACABOU A PAZ, Isto aqui vai virar o Chile! Escolas Ocupadas em SP e A escola toma partido, recém lançado, sobre a luta dos secundaristas brasileiros.
Essa semana o cineasta aparaceu de surpresa na Faculdade de Educação da UFMG no momento em que era exibido o documentário Acabou a paz, isso aqui vai virar o Chile como parta da programação do #OcupaFAE, para comentar sua obra. Nessa ocasião foi feita a entrevista que pode ser conferida abaixo, onde Carlos Pronzato fala de sua experiência documentando esses importantes processos de luta estudantil e o momento político que o Brasil vive:
