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DEMISSÕES NA ELETROBRAS | Urgente: Eletrobras pretende demitir 2.400 trabalhadores em outubro

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, anunciou nessa segunda-feira (10/9) que vai reabrir em outubro o Plano de Demissão da empresa com o objetivo de colocar na rua 2,4 mil trabalhadores e suas famílias.

terça-feira 11 de setembro de 2018 | Edição do dia

Segundo Wilson, esses trabalhadores estaria sendo um "excedente" de mão de obra dentro da empresa. “A tecnologia que é mais avançada, a padronização e a organização dos processos vão permitir ao grupo Eletrobras, como um todo, reduzir em torno de 2,4 mil empregados”, afirmou. Wilson Ferreira, antes da declaração, participou de um almoço com empresários na capital paulista, onde provavelmente fecharam o ataque aos trabalhadores.

Os trabalhadores da Eletrobras já haviam entrado em greve contra a privatização da empresa, política pró-imperialista e entreguista de Temer e também contra o atual presidente da empresa.

Não é primeira vez que a empresa demite em larga escala. Na primeira etapa do seu plano de demissão, 736 foram desligados. Seu objetivo agora é demitir mais 2.400 trabalhadores, rumo ao completo desmonte da empresa. Wilson Ferreira já disse que que espera terminar sua gestão com um quadro de funcionários reduzido à metade do que quando assumiu o cargo. Quando assumiu, em julho de 2016, a empresa tinha cerca de 24 mil funcionários. Com as privatizações e programas de demissão, Ferreira busca reduzir o quadro de funcionários para 12 mil até o início do ano que vem.

Esse novo plano de demissões na Eletrobras é parte do pacote de ataques do governo golpista de Temer aos trabalhadores. Com demissões e arrocho salarial prepara a fórmula perfeita para entregar nossas estatais de vez para as mãos do imperialismo privatista enquanto famílias serão entregues às novas estatísticas de desemprego. Esse ataque também vem no sentido de favorecer o pagamento da dívida pública, que entrega aos banqueiros e empresários nacionais e imperialistas todas as riquezas do país.

Basta de demissões! Tanto os trabalhadores da Eletrobras, quanto os trabalhadores da Petrobras, só poderão superar a série de ataques do governo Temer, que quer privatizar as grandes empresas estatais, através de uma forte mobilização capaz de superar o imobilismo das burocracias sindicais, e que além disso, leve um programa operário que tenha a proposta de responder verdadeiramente os ataques.

Este programa deve levantar a estatização completa da Eletrobras, sob gestão dos trabalhadores e controle popular, para que de fato possa ser gerida em benefício dos trabalhadores e do povo pobre, controlando os reajustes da energia, garantindo preço justo e acessível à toda população e não precarizando os postos de trabalho.




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