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ENSINO SUPERIOR | Universidades federais tem redução orçamentária em 28% nos últimos 7 anos

sexta-feira 29 de junho de 2018 | Edição do dia

Obras inacabadas na UFPR (Foto: Theo Marques / Folhapress; 2017)

Nos últimos sete anos as universidades federais tiveram uma diminuição no repasse verbas, entre as 63 instituições, 90% delas operam com um orçamento menor se comparado ao ano de 2013 para gastos não obrigatórios; nesse mesmo período o repasse total do MEC encolheu em 28,5%.

Na prática, isso significa menos bolsas para estudantes cotistas, menos investimentos na limpeza e infra-estrutura dos prédios e das salas da universidade, ou seja, desde a permanência estudantil de alunos negros e pobres ao mínimo oferecido para que os mesmo tenham uma educação de qualidade foi comprometido com esse corte orçamentário.

Certamente, a expansão das universidades precariamente conduzidas no governo Lula com um respectivo aumento das universidades privadas (que equivalem a 78% dos Institutos de Ensino Superior) e o ataque escandaloso de Dilma à educação com um corte de 13 bilhões de reais são evidencias de que a expansão ensino superior púbico foi uma preocupação muito menor nos governos petistas. Pelo contrário, tanto os cortes de Dilma quanto o avanço dos grandes monopólios da educação no governo Lula, nos levam a crer que a preocupação do PT nesses 13 anos não foi a educação pública, mas sim o pagamento da dívida pública, sendo o partido que mais admitiu esse espólio das riquezas nacionais, chegando a dar de mãos beijadas 13 trilhões de reais aos bancos internacionais.

O corte orçamentário das universidades federais não pode ser medido apenas como um avanço dessa política petista de priorizar o lucro dos capitalistas ao interesse da população pobre e trabalhadora. Ele corresponde principalmente ao avanço do golpe institucional e o aprofundamento de ataques à educação pública e a submissão imperialista dos anos de petismo.

A PEC do teto orçamentário para os gastos com saúde e educação, retira investimento em educação e saúde para garantir fatias mais gordas do orçamento para pagar rolagens de uma dívida fraudulenta. Trata-se de um ataque ao conjunto da população trabalhadora que avança em retirar direitos e precarizar serviços públicos, como a educação, assim como aumentar a exploração com a Reforma Trabalhista e sugar dinheiro da aposentadoria dos trabalhadores.




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