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No dia 02 de julho de 2018 uma estudante da UCS (Universidade de Caxias do Sul) foi estuprada e teve seu carro roubado saindo da faculdade. Um absurdo, mas infelizmente nenhuma novidade!

quarta-feira 4 de julho de 2018 | Edição do dia

Mais uma vítima nas mãos do machismo, sustentado pelo capitalismo, e talvez mais uma que vai ser julgada pela sociedade e que seu caso vai passar em branco. O que esperar de um país comandado por uma corja de políticos conservadores.

Enquanto países da América Latina lutam pela legalização do aborto, como o grande exemplo da Argentina, onde o movimento de mulheres conseguiu impor uma votação favorável aos nossos direitos, no Brasil em Caxias do Sul tem grande apoio um político que diz que ele só não estupra uma mulher porque ela não merece, como se existisse alguma legitimidade para ocorrer um estupro, é isso que queremos?

Muitas mulheres têm medo de sair nas ruas simplesmente por ser mulher. Não podemos aceitar que uma bancada evangélica diga o que a mulher pode fazer com o corpo dela! Não, já chega! Há dados que apontam que a cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. Essa estudante é mais uma vítima da opressão e da violência machista.

Precisamos nos unir, nós mulheres e a classe trabalhadora como um todo para combater o machismo e tomar essa luta como ponto de apoio para dar um fim neste sistema capitalista, que lucra a cada dia mais com o machismo, a mercantilização e objetificação dos nossos corpos e a superexploração das mulheres em todo o mundo. Precisamos dar um fim nisso e não é por eleição que solucionaremos esse problema. Temos que responder nas ruas, batalhando por nossos direitos e nossa liberdade!

Unidade das mulheres, da juventude e da classe trabalhadora, e o capitalismo que morra, que morra!




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