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LUTA CONTRA ATAQUES NA ARGENTINA | URGENTE: trabalhadores argentinos em luta obrigam governo a cancelar sessão que votaria reforma da previdência

quinta-feira 14 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Depois de uma longa jornada que começou cedo na Argentina, contra a tentativa de votação da reforma da Previdência proposta pelo governo Macri contra os aposentados, os trabalhadores mobilizados conseguiram um triunfo importante pela luta. Com um corte de rua organizado pelo PTS - parte da Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - e o sindicalismo combativo, assim como ações de luta em todo o país que se enfrentaram contra forte repressão policial, que seguiu pela tarde com uma grande manifestação ao redor do Congresso Nacional militarizado pelo governo (com a mesma polícia que assassinou Santiago Maldonado), o governo Macri foi obrigado a cancelar a sessão que votaria a reforma da Previdência.

Essa reforma atacaria especialmente os já aposentados, diminuindo os recursos da previdência social, deixando milhões na absoluta miséria, parte do que quer fazer o governo Temer aqui no Brasil com a reforma da Previdência (com ênfase naqueles que ainda não se aposentaram).

Essa grande demonstração de forças dos trabalhadores argentinos serve de grande lição para nós no Brasil: não é com manobras e negociação das centrais sindicais traidoras que vamos enfrentar a reforma da Previdência de Temer e Meirelles; é com a força da classe trabalhadora organizada nas ruas, com seus próprios métodos de luta de classes, que pode fazer o governo engolir essa reforma e enterrar a nefasta reforma trabalhista.

Podemos vencer com nossas forças, como mostram nossos irmãos argentinos! Por isso, é necessário exigir das centrais traidoras - Força Sindical, UGT, CUT e CTB que cancelaram criminosamente a greve nacional do dia 5/12 - um plano de luta sério mas bases para derrotar as reformas, já que o plano do governo junto à Câmara é reunir forças até fevereiro para votar esse roubo aos trabalhadores.

O tempo é essencial na politica, e entendemos a política como luta de classes. Temer buscando votos. A grande pergunta é: daqui a até o dia 19/02 as centrais sindicais vão organizar um plano de luta efetivo pela base? Ou vai manter a passiva palavra de ordem "se colocar pra votar, o Brasil vai parar" deixando os trabalhadores sem preparação nenhuma pra enfrentar essa verdadeira guerra?

Diana Assunção fala sobre o adiamento da votação da reforma e a necessidade de lutar




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