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VIOLENTA REPRESSÃO AO DIREITO DE GREVE NA ARGENTINA | URGENTE: na Argentina forte aparato policial para impedir o direito de greve dos metroviários

No marco do plano de lutas levado adiante pelos delegados metroviários, um enorme aparato policial tenta inviabilizar a paralisação da linha H. Houve repressão e cinco trabalhadores detidos. Um novo ataque antissindical contra a organização dos trabalhadores.

terça-feira 22 de maio de 2018 | Edição do dia

Os trabalhadores do metrô organizados na Associacion Gremial de los Trabajadores del Subte y Perímetro (AGTSyP) levam adiante há um mês um plano de luta em rechaço ao acordo formado pela Union Tranviaria Automotor (UTA) por 15% de reajusta em três parcelas.

Este acordo não representa apenas um reajuste muito abaixo da inflação, mas trata também de um forte ataque antissindical, já que foi acordado por um sindicato absolutamente minoritário que não representa em quase nada os metroviários, quando é a AGTSyP que representa a maioria dos trabalhadores desse setor.

Apesar de ter começado um plano de lutas com medidas moderadas frente a total intransigência do Governo e da empresa privatizada Metrovias levou ao endurecimento do conflito.

Além de deslegitimar o sindicato majoritário, nas últimas semanas a empresa Metrovias enviou 82 telegramas com sanções contra os trabalhadores por participarem dos protestos.

Hoje, em um novo ataque antissindical e um aberto ataque ao direito constitucional de greve, a polícia montou um forte operativo na linha H para tentar inviabilizar a paralisação que seria feita junto à linha E até o meio dia, como parte do plano de lutas.

Como vem insistindo Cláudio Dellecarbonara, membro do secretariado da AGTSyP e integrante do PTS/FIT, o ataque é feito a um sindicato que não só defende os direitos dos trabalhadores do metrô, mas também dos usuários, por exemplo com o projeto que ele mesmo, junto aos deputados Myriam Bregman e Patrício del Corro, ambos do PTS e da Frente de Esquerda dos Trabalhadores, apresentaram e com o qual conseguiram barrar por um hora a implementação do tarifaço no metrô, que se trata de uma nova negociação da empresa privatizada com o Governo.

A partir da agrupação Bordó encabeçada por Dellecarbonara colocamos a necessidade de que a AGTSyP chame de forma urgente uma reunião para coordenar as lutas e para botar de pé uma grande campanha nacional em defesa do sindicato, contra os ataques antissindicais e uma unidade com os usuários contra os tarifaços, junto à organismos de direitos humanos, movimentos estudantis e organizações operárias.

Tradução: Gabriela Farrabrás




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