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CORTES DA EDUCAÇÃO | UNB, UFF, UFES, UFABC e UNICAMP: Intervenções em assembleias pela unificação pela base!

Os militantes da juventude Faísca e do Esquerda Diário estão batalhando para que nas Universidades Federais e Estaduais haja assembleias abertas com direito a voz e voto para construir o dia 29/05, estimulando a auto-organização entre os estudantes e a unidade entre as faculdades, para que possamos combater de conjunto a precarização, por fora Bolsonaro, Mourão e todos os golpistas!

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

sábado 22 de maio de 2021 | Edição do dia

Os militantes da juventude Faísca e do Esquerda Diário estão batalhando para que em todas as universidades pelo país, haja assembleias abertas com direito a voz e voto para construir o dia 29/05, estimulando a auto-organização entre os estudantes e a unidade entre as faculdades, para que possamos combater de conjunto os cortes e a precarização, por fora Bolsonaro, Mourão e todos os golpistas!

Nas últimas semanas, Bolsonaro e o Congresso aprovaram um orçamento ainda menor que em 2020, em que já era possível sentir os cortes promovidos desde a gestão do PT mas que foram aprofundados após o golpe institucional por Temer e Bolsonaro. Ainda que dois projetos disputam os ataques às faculdades: por um lado, Bolsonaro e seu negacionismo em relação à ciência e a importância das faculdades, por outro o regime do golpe que por trás da sua demagogia, também busca privatizar e elitizar a educação pública visando aumento dos lucros, esses dois projetos convergem na precarização e nos cortes que viemos sentindo nas faculdades públicas.

Confira trecho de fala da Luiza, estudante da UnB e militante da Faísca na assembleia de GGP:

Os cortes não se tratam somente do desfinanciamento da faculdade em si, mas significam a demissão de milhares de terceirizados, a impossibilidade de manutenção da assistência estudantil, a falta de fiscalização e reparos nos mais de 50 hospitais universitários que foram fundamentais no combate a pandemia, além de enfraquecer pesquisas, laboratórios. Portanto, os cortes para além de afetarem os estudantes, também serão sentidos por toda a classe trabalhadora e a população.

Veja trecho da intervenção de Virginia, estudante da UFABC e militante da Faísca na plenária convocada pelo DCE:

Apesar do cenário difícil, o Movimento Estudantil já mostrou sua força e disposição de lutar como vimos na Tsunami da Educação em 2019. Mas para enfrentar novos ataques e construir o dia 29 de maio nacionalmente contra os cortes, é preciso de novo retomar as assembleias de base que podem reorganizar os estudantes para expressar nossa força nas ruas. A política que a UNE, entidade estudantil que dirige centenas de DCEs e Centros acadêmicos pelo país e é dirigida majoritariamente pelo PT e PCdoB, precisa levar a frente é, justamente, a de construir assembleias com direito a voz e voto para os estudantes. Mas hoje infelizmente o que vemos é que nos poucos lugares onde houveram assembleias, os espaços de participação dos estudantes de base foram restringidos, na maioria das vezes eram mais lives onde as organizações e as reitorias falavam e os estudantes apenas escutavam.

Em 2019, nós da Faísca batalhamos pela unidade da luta dos trabalhadores e estudantes, dizendo que a luta contra os cortes na educação e a reforma da previdência era uma só contra Bolsonaro e os golpistas. Hoje seguimos defendendo essa unidade, ao contrário do que seguem fazendo a UNE e as centrais sindicais dirigidas pelo PT e PCdoB, que chamaram dias de luta diferentes para esse mês de maio, como demonstra o chamado da CUT para uma mobilização em Brasília no dia 26/05.

Veja trecho do que disse Calvin, estudante da UFF e militante da Faísca em plenária no dia 19:

Frente a isso, nós da Faísca e do Esquerda Diário, lutamos para que em cada estrutura se estimule a auto-organização dos estudantes, que sejam organizadas assembleias de curso com direito a voz e fala para o conjunto dos estudantes. Assim como batalhamos para que a nossa luta seja para enfrentar o conjunto dos setores que nos atacam. Bolsonaro, Mourão, o congresso nacional e os governadores são responsáveis por esse projeto de precarização e por isso defendemos que apenas retirar Bolsonaro para colocar em seu lugar o Mourão, como aconteceria com o impeachment, não vai atender nossas demandas. Precisamos de uma saída que enfrente esses atores em seu conjunto e por isso defendemos uma assembleia constituinte livre e soberana, imposta pela nossa luta em unidade com os trabalhadores que possa revogar cada uma das reformas e a lei do teto de gastos que precariza a educação pública.

Assim atuamos na UFF, na UFRN, na UnB, na UFABC e em todas as faculdades federais onde estamos. Também estamos batalhando em universidades estaduais como a USP, Unicamp e UERJ para que os estudantes se unifiquem com a luta das federais, pois se trata de uma só luta em defesa da educação. É preciso que a Oposição de Esquerda rompa com sua adaptação a lógica da direção majoritária da UNE e dê exemplo nas entidades em que dirigem, estimulando assembleias e batalhando para unificar a luta de todas as Federais.

Trecho de fala da Jade, estudante da UFES e militante da Faísca em plenária:

É necessário que os trabalhadores e os estudantes lutem em unidades contra um projeto de cortes que não atinge a um ou outro setor, mas o conjunto da nossa classe. Nesse sentido, é importante que as centrais sindicais como a CUT e a CTB, também dirigidas pelo PT e PCdoB, atuem no sentido de unificar estudantes e trabalhadores para derrubar os cortes, as reformas anti-operárias, e também Bolsonaro, Mourão e todos os golpistas que querem piorar nossas vidas. Não podemos esperar por 2022 para lutar! A greve dos metroviários de São Paulo essa semana mostra como pode ser explosiva essa aliança, até mesmo a mídia burguesa teve que inventar desculpas para esconder o real motivo que leva estudantes a apoiar os metroviários.

Por tudo isso, chamamos a todes para debater com a Faísca neste domingo (23/05) às 16h numa plenária aberta como batalhar contra os cortes ao lado dos trabalhadores para que sejam os capitalistas que paguem pela crise!

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