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Uma travesti foi assassinada nesta madrugada no bairro do Jardim Marisa em Campinas. O homem que confessou ter assassinado a vítima também confessou que retirou seu coração com cacos de vidro.

segunda-feira 21 de janeiro de 2019 | Edição do dia

Caio Santos Oliveira confessou o crime à polícia, dizendo que matou a vítima porque ela era um “demônio”. O crime se deu mesmo dia em que eles se conheceram no Bar em que a vítima era proprietária. Segundo Caio eles tiveram relações sexuais e depois ele a matou e retirou seu coração usando cacos de vidro.

O coração da travesti, que nem mesmo teve seu nome divulgado, foi encontrado enrolado em um pano em um guarda-roupa na casa do assassino, a alguns metros do bar. Ele ainda colocou a imagem de uma santa sobre o corpo da travesti. Oliveira também é acusado de roubar R$ 250 e aparelhos eletrônicos da vítima.

A crueldade desse caso escancara o nível de violência que a população LGBT está submetida no país que não para de bater recorde em crimes de gênero, onde mais se mata LGBTs no mundo. Assassinatos endossados pela extrema direita de Bolsonaro que esbraveja ódio aos setores oprimidos, chegando até mesmo por medida provisória a excluir lgbts das diretrizes dos direitos humanos nos seus primeiros dias de governo.

Que nossa resposta seja erguer uma forte luta, uma enorme trincheira contra a LGBTfobia e toda repressão sexual, inspirados nos 50 anos da Revolta de Stonewall, quando travestis e lésbicas tomaram as ruas se rebelando contra a opressão e violência que viviam cotidianamente.




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