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CEDAE | Trabalhadores terceirizados da CEDAE passam mal com as péssimas condições de trabalho

Trabalhadores tercerizados da CEDAE (companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) passam mal após contato com carvão para tratamento de água contaminada no Rio.

segunda-feira 27 de janeiro de 2020 | Edição do dia

Trabalhador recebendo medicação após passar mal em contato com o carvão (Foto: Sintsama)

Com a função de adicionar o carvão ativado em uma máquina que faz a mistura da substância na água, trabalhadores tercerizados, alguns ligados à Fundação Santa Cabrini, que atua na inserção de reeducandos no mercado de trabalho, denunciaram pelas redes sociais, as condições insalubres de trabalho na estação de tratamento de água do Rio Guandu. Através de imagens é possível ver a sujeita do carvão nos funcionários.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento e Meio Ambiente do Rio (Sintsama-RJ), Humberto Lemos, a Cedae extrapolou as condições de trabalho, denunciando que estavam usando as pessoas para, ‘na mão’, colocar o carvão em um saco de 25kg. Os trabalhadores, conveniados e terceirizados, se encontram sem material de proteção. Um dos funcionários chegou a desmaiar por conta do mal estar no local de trabalho.

Nós do Esquerda Diário, já vinhamos denunciando a precarização da CEDAE e as péssimas condições que a água chegava nas casa da população usuária, além do aumento de 40% no preços da água nos mercados, onde a maioria da população não tem condições de arca com essa conta. Alguns, sem outra saída, tentam ferver a água para utilizar, mas os relatos são de uma água com espuma, cheiro podre, amarelada, turva, que não serve nem para higiene básica.

Essa é a consequência de uma crise que os capitalistas colocam na conta dos trabalhadores que com todas as debilidades mantém a companhia e para os usuários que utilizam da água.

Por isso, nós do Esquerda Diário e MRT defendemos que a empresa volte por completo a ser estatizada sob controle dos trabalhadores, a serviço da população, recontratando engenheiros e profissionais que garantam a água limpa, mas que foram demitidos pela sede de lucro dos empresários.

A água potável deve ser um direito do povo, e não uma forma de lucro às custas da nossa saúde!




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