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USP | Eleição CDB no HU-USP: unificar os lutadores e fortalecer o Sintusp na luta contra Bolsonaro e Mourão

segunda-feira 14 de junho de 2021 | Edição do dia

Entre os dias 14 e 17 de junho ocorrerá a votação para a eleição do Conselho Diretor de Base do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP). No Hospital Universitário da USP, os trabalhadores elegerão 10 diretores de base que representarão os trabalhadores dessa unidade junto ao sindicato. Estes representantes devem impulsionar a organização dos trabalhadores da unidade através de reuniões de unidade e por setores e trazer as discussões do sindicato para o hospital.

A eleição dos representantes de unidade é ainda mais importante em um momento como o que estamos atravessando no país com quase 490 mil mortos, aumento do desemprego, precarização do trabalho e fome para os trabalhadores. Para enfrentar todas as medidas de ataque à nossas vidas e condições de trabalho que Bolsonaro e Mourão e seu negacionismo vem impondo e a demagogia de Doria e das instituições como o STF e o Congresso Nacional é fundamental a organização dos trabalhadores em cada unidade.

Em meio a essas eleições é comum que apareçam diferentes propostas e visões sobre a melhor orientação para o sindicato. As companheiras e companheiros do movimento Nossa Classe e trabalhadores independentes apresentaram candidaturas juntos em unidades como o HU porque defendem ideias em comum.

Veja o programa completo do Movimento Nossa Classe USP para as eleições do CDB aqui

Unidade de todos os setores dentro do Hospital Universitário: são todos trabalhadores da saúde

Barbara (Babi), Marilia, Janete, Gabriela e Alexandre são companheiros que sempre estiveram nas lutas, batalhando para construir e fortalecer o sindicato e estão se propondo a no CDB com o objetivo de fortalecer a unidade dos trabalhadores, da categoria e no hospital, em particular, unificar os trabalhadores de todas as áreas - enfermagem, administrativos, laboratório, farmácia, nutrição, manutenção, motoristas etc porque são todos trabalhadores da saúde.

Iguais direitos e salários entre efetivos e terceirizados

Estes companheiros defendem como parte de sua candidatura a igualdade entre efetivos e terceirizados batalhando para que sejam efetivados sem necessidade de concurso já que demonstram na prática que estão aptos a fazer o trabalho. Os terceirizados são trabalhadores da mesma categoria que os trabalhadores da USP e se atacam esses trabalhadores impondo menores salários e precarização significa um ataque a todos os trabalhadores. Por isso não podemos aceitar essa divisão.

Contratação para todas as áreas via concurso USP para retomar o atendimento pleno à população, à comunidade USP e seus dependentes

Não podemos nos conformar com o Hospital Universitário funcionando com capacidade física ociosa enquanto sobrecarrega os funcionários. Por isso esses companheiros defendem em suas candidaturas que haja contratação via concursos da USP para todas as áreas para prestar atendimento de qualidade à população, à comunidade USP e seus dependentes. Assim como a revalorização do tripé da Universidade pública dentro do hospital como espaço de ensino, pesquisa e extensão.

Abaixo a gestão autoritária do HU: por uma gestão dos trabalhadores, estudantes e usuários

Em toda a USP, os trabalhadores são impedidos de participar das decisões porque a estrutura de poder é antidemocrática e isso é ainda pior dentro do HU, onde os trabalhadores não podem nem concorrer para representar seus pares no Conselho Deliberativo. A reitoria coloca e tira superintendente como bem entender. E atualmente encontra-se uma gestão autoritária, intransigente, que desdenha da vida dos trabalhadores e proíbe os diretores do Sintusp de entrarem no hospital. Por isso as candidaturas desses companheiros são contrarias a essa gestão e defendem que os trabalhadores tenham poder de decisão sobre os rumos do hospital junto com os estudantes e os usuários. 

Contra Bolsonaro, Mourão e os 7 mil militares no governo: em defesa da vida, vacinação para todos

Essas companheiras e companheiros se colocam contra o governo Bolsonaro, responsável pelas quase 490 mil mortes. E também contra Dória, Mourão e os 7 mil militares no governo que também são responsáveis pelas mortes e estão junto com Bolsonaro pela reforma administrativa a reforma da previdência, a lei do teto dos gastos e toda na devastação ambiental. Em defesa da vida: quarentena racional e vacinação para todos.

Que os sindicatos organizem uma paralisação nacional fortalecendo as ações de rua rumo ao dia 19 de junho

Para garantir vacina à todos, e uma saída para a crise sanitária, econômica e social temos que nos apoiar na força e disposição que a juventude e os trabalhadores mostraram nos atos de 29 de maio, organizando paralisações nos locais de trabalho e estudo. A nossa central sindical Conlutas deve exigir que CUT e CTB organizem os sindicatos para isso.
 
Por diretores de base atuantes que defendam a organização e decisão dos trabalhadores

Somos todos trabalhadores da saúde: pela unidade de todas as áreas dentro do hospital

Iguais direitos e salários entre efetivos e terceirizados: efetivação já

Contratação para todas as áreas via concurso USP

Atendimento pleno à população, à comunidade USP e seus dependentes 

Abaixo essa gestão autoritária: por uma gestão dos trabalhadores, estudantes e usuários

Contra Bolsonaro, Mourão e os 7 mil militares no governo: em defesa da vida, vacinação para todos

Que os sindicatos organizem uma paralisação nacional fortalecendo as ações nas ruas




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