Depois de ter entrado em greve contra os absurdos da reforma trabalhista de Temer aplicados pela empresa Carrefour, trabalhadores foram retaliados, perseguidos por chefias e demitidos pela empresa.
quinta-feira 21 de dezembro de 2017 | Edição do dia
Os trabalhadores da rede de supermercados Carrefour entraram em estado de greve em assembleia no dia 18 de dezembro reivindicando manutenção do pagamento de adicional de 100% sobre as horas trabalhadas nos feriados e domingos, folgas adicionais pelo trabalho nos feriados; fim do desvio de função; intervalo de 15 minutos para lanche; e fim do assédio moral.
Agora, com a mobilização, os trabalhadores estão sendo perseguidos pelas chefias e alguns, mais a frente das atividades, estão sendo demitidos pela empresa com o argumento de contenção de gastos, argumento que os funcionários dizem nunca ter ouvido no fim do ano, onde as compras e lucro da empresa aumentam.
Claramente uma perseguição política aos lutadores que querem se enfrentar contra o absurdo que significa a empresa pagar 30 reais pelo dia trabalhado no feriado, com aval da reforma trabalhista de Temer.
Nós do Esquerda Diário expressamos todo nosso apoio à essa luta tão importante contra a precarização ainda maior do trabalho que está sendo imposta pelas reformas dos golpistas. Repudiamos as perseguições a que os lutadores do Carrefour estão sendo submetidos.