A crise na saúde no Rio de Janeiro se alastra em dezenas de hospitais. Trabalhadores pedem socorro e denunciam as condições precárias de trabalho.
quarta-feira 13 de dezembro de 2017 | Edição do dia
Não é de agora a crise da saúde no Rio de Janeiro: há meses trabalhadores de todas os setores e locais da saúde se mobilizam e enfrentam as situações precárias no trabalho e os atrasos em salários. A redução do contingente de trabalhadores, falta de equipamentos e materiais para trabalhar e comida para servir aos pacientes, são faces de uma saúde em estado de calamidade.
Hospitais enfrentam as piores condições: Rocha Faria, na zona oeste do Rio, funcionários pediram socorro em bilhetes, conforme noticiado pelo G1.
Bilhete escrito pelos trabalhadores terceirizados (Fonte: Livia Torres/G1)
O bilhete escrito denuncia que os terceirizados da cozinha estão há 3 meses sem receber seus salários. O Centro de Terapia Intensiva do Rocha Faria está sem material para atender os pacientes internados.
A falta de alimento também alastra o hospital, a terceirizada que prestava serviço não está fornecendo alimentação dos pacientes, acompanhantes e dos funcionários.
Enquanto fecham postos de saúde, aprofundam o sucateamento dos hospitais e fecha clínicas de atendimentos à saúde mental da população, reforçam sua aliança com os grandes empresários do setor da saúde. A população totalmente desassistida, enfrenta um sistema de saúde totalmente sucateado e incapacitado de atender e os trabalhadores, enfrentam as condições mais precárias de trabalho.
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