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Greve da educação | Trabalhadores da educação fazem ato na Localiza contra isenção fiscal de Zema aos empresários

A partir do chamado do comando de greve de Venda Nova e pela assembleia geral da categoria, os trabalhadores da educação de Minas Gerais fizeram um ato em frente à Localiza para protestar contra as renúncias fiscais de Zema aos grandes empresários. Enquanto Zema isenta seus amigos empresários do pagamento de impostos, ele nega o mínimo aos educadores de Minas Gerais.

sexta-feira 8 de abril de 2022 | Edição do dia

Na tarde desta sexta-feira (8), trabalhadores da educação de Minas Gerais fizeram um ato em frente à Localiza, empresa de locação de carros, no bairro Cachoerinha, em Belo Horizonte.

Os grevistas protestaram contra a renúncia fiscal de Zema aos grandes empresários. Somente em IPVA, o governador do partido NOVO deixou de cobrar R$1 bilhão, sendo o principal beneficiado Salim Mattar, empresário dono da Localiza.

Saiba mais sobre: Zema concede R$1 bi em isenções para grandes empresários enquanto nega reajuste aos educadores

Enquanto Zema isenta em bilhões alguns poucos empresários como Salim Mattar, doador da campanha eleitoral de Zema e conselheiro do governo estadual, ele nega o pagamento do piso salarial aos trabalhadores da educação, que estão há 5 anos sem reajuste em seus salários.

Os trabalhadores em greve protestam justamente contra essa demagogia do governo, que argumenta não ter dinheiro para pagar o direito dos trabalhadores, mas tem para garantir os lucros de alguns poucos.

Esse ato faz parte do calendário da greve dos trabalhadores, aprovado em assembleia na quarta-feira (6), a partir do chamado do comando de greve de Venda Nova.

Os trabalhadores da educação de Minas Gerais já estão em greve há quase um mês pelo reajuste salarial com base no Piso Nacional da Educação, contra o Regime de Recuperação Fiscal de Romeu Zema e contra a intransigência do governador, que já rompeu negociações com o sindicato e que vetou as emendas no Projeto de Lei que garantiria o aumento com base no piso.

Em meio a essa intransigência de Zema, é preciso avançar na mobilização, fortalecendo os comandos de greve e buscando a unidade com os outros setores em greve, como os trabalhadores da educação municipal de Belo Horizonte, que também sofrem com a intransigência da prefeitura, os metroviários e os professores da UEMG.

Somente com a organização em luta é possível arrancar as demandas dos trabalhadores. Sem confiar que os parlamentares garantirão as reivindicações e sem confiar em nenhum setor desse regime, como o judiciário, que está unido aos governos em seus ataques. Os mesmos que negam aos trabalhadores os mínimos direitos são os que entregam bilhões a empresários, por isso a única saída é a mobilização.

Veja fala da professora Flávia Valle, militante do MRT e do Movimento Nossa Classe Educação:




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