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Final de ano para aeroviários | Trabalhadores da LATAM ficam sem direito de comer e ir no banheiro durante turnos

Diversos direitos foram cortados e milhares de demissões ocorreram nos aeroportos durante os picos da pandemia. A retomada econômica do setor significa para as linhas aéreas, incluindo a LATAM, mais lucro. Para os aeroviários é sinônimo de horas a fio sem poder ir ao banheiro ou comer, além das horas extras intermináveis.

sábado 18 de dezembro de 2021 | Edição do dia

O Esquerda Diário teve acesso à denúncias e relatos da absurda situação que enfrentam os aeroviários nesse final de ano. O que para muitos é um período de viagens, confraternização e descanso, para os trabalhadores da aviação é o momento em que as chefias impõe a intensificação máxima do trabalho.

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Assédios de todo tipo não faltam da chefia. Nos últimos dias, o aumento da circulação de aeronaves pelo país teve como consequência o acúmulo de voos cancelados e atrasados. Cerca de 8 horas sem poder ir ao banheiro ou comer; a entrega de "bolachinhas" para que os funcionários simplesmente não passem mal de fome e parem de trabalhar.

A desorganização caótica dos voos, entre voos atrasados e cancelados nesse último mês de 2021, é reflexo da sede das companhias aéreas pelo lucro. Por trás dos incovenientes e situações vexatórias para os passageiros, está uma impiedosa exploração do trabalho dos aeroviários, que são aqueles que são agredidos pela clientela mais elitista e histérica.




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