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Racismo | Trabalhador congolês é morto após cobrar pagamento em quiosque no Rio de Janeiro

Em ato absurdo e clara manifestação de racismo e xenofobia trabalhador congolês é morto após cobrar pagamento em um quiosque no bairro da Barra da Tijuca que fica na cidade do Rio de Janeiro.

segunda-feira 31 de janeiro de 2022 | Edição do dia

Após dois dias sem receber o seu pagamento em um quiosque, Moïse Kabagambe jovem trabalhador congolês de 25 anos foi cobrar seu pagamento e acabou sendo espancado até a morte com tacos de basebol e pedaços de madeira por 5 homens. Seu corpo foi encontrado um tempo depois amarrado e já sem vida.

Em entrevista ao G1 o primo de Moïse, Yannick Kamanda relatou o acontecido que foi gravado por câmeras do local:

"O início da gravação que eu vi é ele reclamando com o gerente do quiosque. Alguns minutos seguintes, o gerente pegou um pedaço de madeira para ameaçar ele. Até então, ele estava só recuando. E o cara foi atrás dele. Como ele estava reivindicando alguma coisa, ele pegou uma cadeira e dobrou para se defender. Ele não chegou a atacar ninguém. O gerente chamou uma galera que estava na frente do quiosque. Até então tinha só um sentado" relatou o primo.

"Veio uma galera que o arremessou no chão, tentando dar um golpe de mata-leão nele. Vieram mais algumas pessoas bater nele com madeira, veio outro com uma corda, amarrou as mãos e as pernas para trás, passou a corda pelo pescoço. Ficou amarrado no mata-leão, apanhando. Tomando soco e taco de beisebol nas costelas. Até ele desmaiar", relatou o primo.

É inadmissível que um jovem seja assassinado a pauladas enquanto pede o básico do seu direito, além de vítima da precarização do trabalho e do desemprego causado pelo Governo Bolsonaro ele também foi vítima do racismo e xenofobia que são marcas presentes da burguesia brasileira e desse governo que mata e precariza a juventude negra.




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