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PROFESSORES DO RECIFE | Todo apoio aos professores do Recife contra retorno inseguro de aulas, vacina para todos!

Nacionalmente, Bolsonaro despreza as vidas trabalhadoras com seu negacionismo, com o país alcançando mais de 400 mil mortes por coronavírus, e os governadores do golpismo, como João Doria (PSDB-SP), não garantiram testagem massiva e fizeram demagogia com as vacinas. É nesse cenário que Paulo Câmara e João Campos, ambos do PSB, querem o retorno inseguro das aulas e agora apresentaram medida de vacinação apenas para parte do corpo docente da rede municipal.

terça-feira 4 de maio de 2021 | Edição do dia

Cerca de 800 professores da rede municipal do Recife realizaram assembleia virtual na manhã de segunda-feira da semana passada, (26), em que votaram entrar em estado de greve, contra as aulas presenciais e pela manutenção das aulas remotas. O estado de greve é uma reação contra a determinação do governador Paulo Câmara (PSB) e prefeitura de reabrir as escolas em um momento em que há alto índice de contaminação e 97% das UTIs estavam ocupadas, o que expressa o descaso dos governantes com as vidas trabalhadoras.

A Secretaria Municipal de Educação avaliou a vacinação dos profissionais como positiva. “Sem dúvidas, a da vacinação dos professores e demais profissionais da educação será muito positiva. Garantir uma maior tranquilidade a estes profissionais é muito importante, principalmente no contexto do planejamento de retomada das atividades presenciais nas escolas e creches da rede municipal do Recife”, disse a nota da Secretaria de Educação do Recife, na época.

Nacionalmente, Bolsonaro despreza as vidas trabalhadoras com seu negacionismo, com o país alcançando mais de 400 mil mortes por coronavírus, e os governadores do golpismo, como João Doria (PSDB-SP), não garantiram testagem massiva e fizeram demagogia com as vacinas. É nesse cenário que Paulo Câmara e João Campos querem o retorno inseguro das aulas. É necessária a quebra das patentes sem indenização para garantia de vacina para todos. E para isso, é necessário organizar cada expressão de descontentamento contra a política genocida de Bolsonaro ao enfrentamento desse retorno inseguro, onde a comunidade escolar defina democraticamente sobre o retorno e as condições do mesmo, com um plano pedagógico e sanitário, com garantia de liberação remunerada para grupos de risco, das trabalhadoras terceirizadas, que devem ser parte de definir esse plano.

É urgente a unificação das lutas iniciais da educação nacionalmente, como com a que acontece em Belo Horizonte - MG, uma greve sanitária dos educadores contra o retorno inseguro de Kalil (PSD) e paralisação de terceirizados da educação da Caixa Escolar. Por isso temos que confiar na força dos trabalhadores e lutar pela unidade de trabalhadores da educação efetivos, contratados, designados e terceirizados contra os ataques. Não é possível ter nenhuma ilusão que por via de políticos e prefeitos que são parte desse regime fruto do golpe e de partidos como o PSB, que se coloca no campo da oposição, mas também quer impor o retorno inseguro.

Nesse sentido, fazemos um chamado às organizações de esquerda, como o PSOL e PSTU, com seus parlamentares e a CSP - Conlutas, que dirige o Simpere, a conformarmos um polo que batalhe pelo Fora Bolsonaro, Mourão e golpistas, para exigir vacina para todos com quebra das patentes e sigilo, assim como pelo auxílio emergencial de pelo menos um salário mínimo.




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