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DESCASO | Terceirizados da UERJ denunciam que não receberão pelos dias trabalhados no feriadão

A empresa de limpeza Appa não definiu os pagamentos dos trabalhadores que cuidam e lidam diretamente com a remoção de lixo hospitalar. Estes trabalhadores também não estão incluídos nos grupos prioritários de vacinação, mesmo tendo contato direto com material potencialmente contaminado.

segunda-feira 29 de março de 2021 | Edição do dia

Imagem: Marcelo Piu/Prefeitura

Recebemos no Esquerda Diário denúncias partindo de trabalhadores terceirizados da limpeza da UERJ, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que expõem que não receberão pelos dias trabalhados no feriadão e nem pelos sábados.

Apenas os trabalhadores lotados no campus Maracanã trabalharão nestes dias, devido ao “drive-thru” de vacinas, realizados no estacionamento e no pátio interno da Universidade.

Com estes dias trabalhados, deveriam receber em seus salários o valor pelo dia de trabalho em dobro, como ainda funciona a Regra Geral do Trabalho. Porém a empresa Appa, responsável por este setor da Universidade não deu nenhuma satisfação a seus trabalhadores, e ao que aparenta para seus funcionários não pretende realizar os pagamentos.

Sem dinheiro e sem vacina

Além de denunciarem o não pagamento correto pelas horas a mais trabalhadas, estes trabalhadores também denunciam que mesmo estando diariamente na linha de frente da vacinação, alguns que transitam até no hospital universitário, não estão nas listas de vacinação prioritária da Universidade.

No Hospital Universitário Pedro Ernesto, que pertence à UERJ, diversos trabalhadores e residentes já vem denunciando rotineiramente a falta de vacinas para os profissionais.

Em live realizada no mês passado, Isa Santos, que é residente do Hupe e também constrói o Esquerda Diário denunciou a falta de vacinação nos profissionais, você pode conferir aqui.

A precariedade do trabalho e a terceirização

Isto é um retrato claro de como funciona a terceirização, onde os trabalhadores não possuem os mesmos direitos que os outros que trabalham no mesmo local e são altamente inferiorizados e coagidos.

Este caso que ocorre agora na UERJ é um entre os vários casos que recebemos de denúncia aqui no Esquerda Diário.

No episódio 70 do Esquerda Diário 5 minutos recebemos relatos de trabalhadores de Pernambuco, Alagoas e São Paulo, que expuseram seus relatos no episódio. Pode-se escutar abaixo:

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Envie seu relato para o Esquerda Diário +55 11 97750-9596.
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