Os trabalhadores da Transpetro além de terem que enfrentar calotes no pagamento, rescisão contratual, retirada de direitos e achatamento salarial também têm enfrentado demissões por pertencer ao grupo de risco da Covid-19.
quarta-feira 14 de abril de 2021 | Edição do dia
Foto: Agência Transpetro
Em reunião, os gestores do RH da Transpetro afirmaram que colocam em home office os petroleiros que pertencem ao grupo de risco, em contrapartida, permitem que as empresas terceirizadas dispensem os funcionários do grupo de risco sem que ofereçam oportunidade semelhante. Assim provocando caos, já que os terceirizados ficam com medo de perder o emprego e com isso, pode estimular a omissão por parte de quem tenha algum problema de saúde.
Nota do Sindicato sobre as demissões
Além disso, também incentiva as contratadas a demitirem os empregados que poderiam realizar atividades combinadas entre presencial e à distância. Segundo o Sindepetro-PL na Petrobrás a situação não é diferente. Na Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, os trabalhadores da Benge que seriam admitidos pela nova contratado passaram por um “pente fino” e somente os que estavam abaixo dos 60 anos que conseguiram uma vaga.
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