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NA NORUEGA | Temer vai à Europa defender as reformas que precisamos barrar no Brasil

"Temos levado adiante reformas que não se via no pais há muitos anos", insistiu o presidente golpista aos empresários noruegueses.

quinta-feira 22 de junho de 2017 | Edição do dia

Temer, aos empresários noruegueses, insistiu na pauta das reformas. "Temos levado adiante reformas que não se via no pais há muitos anos", disse. Sobre a reforma trabalhista, ele indicou que ela já foi aprovada na Câmara e, sem entrar em detalhes sobre suas derrotas, disse que "está em exame no Senado". "Essa reforma tem como foco o reforço dos acordos coletivos para adaptar regras vigentes ao mundo atual e reduzir números de ações na Justiça do trabalho. A ideia é de que ambas as partes possam formalizar acordos coletivos", comentou.

Sabe-se, na prática que a flexibilização do trabalho vem se intensificando nos últimos anos deteriorando as condições de vida da população, intensifica o trabalho precário terceirizado, temporário e o subemprego. É nítido que é necessário mudar as regras no mundo do trabalho, mas que esta mudança não seja uma reforma voltada ao aumento dos lucros empresariais, mas que favoreça os trabalhadores e o povo pobre, com por exemplo a efetivação dos terceirizados sem concurso público, garantindo o pagamento de todos os direitos trabalhistas e que a juventude possa ter emprego, algo que parece básico, mas que não está colocado neste cenário que já atinge 14 milhões de desempregados no país.

Ao falar com os empresários noruegueses, insistiu que as oportunidades de investimentos são "muitas". Ao dialogar com os empresários na Europa, tenta se relocalizar em meio a crescente impopularidade ligada às delações da JBS. Depois de duas derrotas consecutivas, Temer diz que está disposto a "dialogar" com o Congresso. Mas insiste que não há como postergar as reformas e que "conta com o Congresso" para aprová-las. "Para mudarmos o Brasil, adotamos como método de governar o diálogo", disse Temer. "O diálogo entre o Poder Legislativo e Executivo. Temer ainda voltou a falar da importância do teto de gastos fiscais e de que, em dez anos, pode haver um equilíbrio entre a arrecadação e gastos. "O próximo passo é a reforma da previdência, que já esta em estagio avançado da Câmara.

Até o início da semana, era dada como certa a votação da reforma trabalhista em plenário na próxima quarta-feira, 28/6. Governistas tiveram de ceder na agenda do projeto e já reconhecem que o texto só será votado em plenário no mês de julho, às vésperas do início do recesso legislativo. Temer que aproveite a Europa, pois vem sendo preparada nos locais de trabalho e nas ruas no Brasil uma grande greve geral no dia 30, com os trabalhadores dispostos a derrubar o golpista pelas suas mãos e barrar a reforma trabalhista e da previdência.




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