A deputada federal Tabata Amaral pelo PDT-SP, que se elegeu em 2018 com um discurso de defesa da educação, se colocando como uma das novas baluartes de uma política moderna, mostra sua face neoliberal ao votar a favor da PEC emergencial que entre outros ataques, congela os salários dos professores até 2036 em contrapartida para aprovar um novo auxílio emergencial mais enxugado.
sexta-feira 12 de março de 2021 | Edição do dia
Foto: Bruno Rocha/Fotoarena/Folhapress
A deputada federal, que também é a 3ª coordenadora da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, um dia antes, coordenou uma mesa de discussão chamada por essa secretaria para discutir o impacto na vida das mulheres de auxílio emergencial, justamente para defender o auxílio, usando das necessidades mais candentes das mulheres, para esconder o enorme ataque que vai significar os congelamentos de verba para a educação, mas também para saúde e outras áreas vitais para a sobrevivência do povo nesta pandemia.
Pode interessar: Com a nefasta PEC Emergencial, funcionalismo pode ter salário congelado até 2036
Dar migalhas com uma mão, e tirar muito com a outra, é o lema dos neoliberais de plantão como Tábata Amaral que votou a favor, em 2019 ao texto da reforma da previdência junto com Bolsonaro, que significou um enorme ataque aos direitos dos trabalhadores e impactou enormemente as mulheres se baseando no velho discurso burguês de desequilíbrio das contas da previdência.
As regras da rapina capitalista, onde cada pequeno passo em benefício dos pobres e trabalhadores justifica em contrapartida ataques enormes, ataques esses que a burguesia nacional prepara há tempos contra os trabalhadores e o povo pobre, está no DNA de Tabata, e de seu partido que mesmo que se apresenta como centro-esquerda e contra o governo Bolsonaro, vota junto com os ataques que o governo federal quer aprovar para descarregar na classe trabalhadora.
