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Arcabouço Fiscal NÃO | Sindicato dos metroviários de SP solta nota contra o Arcabouço Fiscal do governo Lula-Alckmin

“Rechaçamos esse ataque dizendo NÃO ao Arcabouço Fiscal”. Abaixo reproduzimos a importante nota do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, junto com um posicionamento da agrupação de trabalhadoras e trabalhadores metroviários Nossa Classe.

quarta-feira 24 de maio de 2023 | Edição do dia

Ontem ocorreu a votação do Arcabouço Fiscal, um grande ataque formulado pelo Ministro da Fazenda Fernando Haddad, com o aval do Presidente Lula, com aprovação em ampla margem da maioria absoluta da reacionária Câmara dos Deputados.

O Sindicato dos Metroviários, assim como outras categorias de trabalhadores, saiu com posicionamento contrário a esse novo Teto de Gastos, como podem ver na imagem. Infelizmente, com um limite: não fala nada sobre a necessidade de mobilização para barrar esse primeiro ataque nacional do governo Lula-Alckmin. Aqui deixamos o trecho que propomos e o qual foi acordo entre todas as forças da diretoria, exceto a Resistência-PSOL, e por isso não consta na versão final da nota:

"É necessária a mobilização da classe trabalhadora para barrar esse grande ataque do governo Lula-Alckmin. Fazemos um chamado a que as grandes centrais sindicais, que hoje fazem parte do governo, como CUT e a CTB, para que realmente organizem já um plano de lutas contra o arcabouço, pela revogação das Reformas Trabalhista e da Previdência e pelo não pagamento da Dívida Pública que só enriquece os mais ricos."

O projeto é do governo federal, e o PSOL, que é parte do governo, votou contra, falando como se o projeto fosse de autoria do Cajado-PP e o governo fosse uma mera "vítima" dele. Enquanto que nos sindicatos cumpre o papel de se colocar contra o chamado à mobilização para barrar este ataque. É para onde leva o compromisso com o governo de conciliação de classes.

Nós seguiremos coerentes com o programa da chapa que foi eleita para nossa diretoria, que defende:

"Por um sindicato independente dos patrões e de qualquer governo que seja eleito. E contra a conciliação de classe."

"Pela revogação integral das reformas trabalhista, previdência, da lei das terceirizações, do teto de gastos e de todos os ataques que geram fome e desemprego! As grandes centrais sindicais, como CUT e CTB, precisam construir a mobilização unificada da nossa classe!"




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