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Paralisação ABC | Servidores públicos de São Bernardo paralisarão por reajuste salarial nesta sexta

Trabalhadores Municipais de São Bernardo do Campo entrarão em paralisação amanhã, para lutar por um reajuste salarial adequado e também melhores condições de trabalho, frente a proposta insuficiente do prefeito Morando (PSDB).

quinta-feira 7 de abril de 2022 | Edição do dia

IMAGEM: REPRODUÇÃO SINDSERV

Em meio a diversas lutas acontecendo nacionalmente, em São Bernardo do Campo os servidores públicos municipais irão paralisar suas atividades amanhã, dia 08/04, frente a proposta insatisfatória do prefeito Orlando Morando (PSDB). Além disso, eles também farão um ato na cidade no mesmo dia.

O reajuste proposto por Morando e que está em avaliação na câmara municipal é de 6%, além de dobrar o valor do vale-alimentação, porém, segundo o sindicato dos servidores, esse valor segue abaixo do que vem sendo a corrosão salarial da categoria, que até fevereiro deste ano chegou a 10,54%, em base aos dados do do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Além disso, os trabalhadores também apontam que a prefeitura ignorou as 14 demandas apresentadas por seus representantes na última reunião de negociação, sendo que há pontos elementares para o seguimento das distintas funções entre os servidores, como melhorias de condições e de equipamentos nas áreas de atuação; mudanças na jornada de trabalho para funcionários da área de saúde; organização de novos concursos para maiores contratações, assim como a convocação de candidatos que aprovados em concursos recentes e a revogação da lei das férias.

O valor tinha sido aprovado entre os vereadores do município, cujo processo de votação foi acompanhado por manifestação dos trabalhadores no plenário com faixas e cartazes. Nesse marco, a categoria sinalizou à prefeitura que também poderia haver uma greve na segunda-feira.

Mais um processo de luta se abre no país frente às condições degradantes impostas por este regime aos trabalhadores, como a inflação e a retirada de direitos e, consequentemente, o aumento brutal do custo de vida. Porém, os trabalhadores de São Bernardo, assim como os garis do Rio de Janeiro ou os professores de Minas Gerais apontam o caminho para se enfrentar essa situação.

É necessária a unificação das lutas em curso, não só pela melhoria de suas condições de vida e de trabalho, mas também para enfrentar Bolsonaro e Mourão, assim como todos os setores que vem se apoiando em ataques e condições cada vez mais precárias para a população. As centrais sindicais devem romper com sua paralisia e unificar todas essas lutas para tal fim, assim como pela revogação de todas as reformas sem termos que esperar as eleições para resolvermos esses problemas.

Leia Também: Unificar as lutas em curso para derrotar os ataques de Bolsonaro sem ilusão nas eleições




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