Trabalhadores da saúde e professores da UERN se unem em greve contra o atraso no pagamento de seus salários, que vem ocorrendo há pelo menos 20 meses.
terça-feira 14 de novembro de 2017 | Edição do dia
(Foto: Divulgação/Aduern)
Na sexta-feira passada (10), os servidores da saúde do Rio Grande do Norte junto aos professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) estão em greve, e ontem (13), no primeiro dia de greve fizeram um ato em frente a Governadoria, no Centro Administrativo. As categorias exigem que seja discutida a folha de pagamento, pois há 20 meses seus salários estão sendo pagos em atraso.
A greve que começou nesta segunda-feira tem prazo indeterminado, e em locais como no Hospital Walfredo Gurgel a assessoria afirma que a adesão está sendo ampla, principalmente entre os trabalhadores da enfermagem. Segundo o diretor do sindicato Manoel Egidio, tanto trabalhadores da capital quanto do interior estão aderindo à greve devido às precárias condições que se encontram os trabalhadores, com pagamentos atrasados.
No ato os trabalhadores tentaram entrar na Governadoria e foram reprimidos pela polícia militar. De acordo com o Sindsaúde, 13 mil trabalhadores da saúde além de médicos que atuam nos hospitais estaduais aderiram a greve. A outra categoria que compõe a mobilização, os professores da UERN, compõe 1,2 mil trabalhadores que também paralisaram as aulas da universidade desde sexta (10).